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“A gestão de João Bosco está me matando vivo!” diz funcionário da prefeitura de Teixeira

09/01/2016 - 15h22

José Rogridues de Deus (1)

Segundo José Rogridues de Deus

Bom dia, meu nome é Jose Rodrigues de Deus, conhecido como “Zé Neto“. Sou funcionário da prefeitura municipal de Teixeira de Freitas contratado, e lotado pela Secretaria de Esportes, na função de assessor técnico, responsável pelas obras de esporte na cidade.

Venho relatar para a população é um fato ocorrido de um acidente que tive no dia 18 de Fevereiro de 2014, por volta de 13h36 no bairro Universitário, onde ali estava se começando o termino de uma obra no Estádio do Mangueirão, e nesse processo dessa obra eu sofri um acidente onde eu suportei uma carga de 300 kg sobre o meu corpo, onde fiquei lesionado no ombro, no punho direito, tornozelo direito e com muitas dores na parte lombar da coluna.

Nesse período eu fiquei no local sem nenhum atendimento médico, fiquei 20 minutos paralisados adormecidos não conseguia mexer as minhas pernas, foi quando um dos responsáveis da obra veio ate mim com mais 15 homens e ao invés de pedir socorro ao SAMU, eles me levantaram, neste levantar houve dois estralos na coluna, nesse reanimar eu peguei a viatura da prefeitura, passei em casa e fui para o Hospital Regional de Teixeira de Freitas.

Chegando lá eu fui atendido pelo clinico geral Dr. Francisco Pacheco onde ele me avaliou e percebendo que as partes lesionadas estavam inchadas, ele me encaminhou para um ortopedista o Dr. Marcelo Meireles onde o mesmo me atendeu e tirou todos os raios x, e constatou lesões no tornozelo, ombro e segundo ele a coluna foi luxação. E ele falou que a fratura no tornozelo era uma “fratura vagabunda”, passou a medicação e pediu que eu fosse trabalhar […]

No dia 5 de janeiro de 2015 eu tinha uma ressonância marcada em Vitória, capital do Espirito Santo, como eu estava sem recurso eu fui até o prefeito João Bosco solicitar uma condução para que eu pudesse ir porque eu não podia dirigir. Ao chegar na residência do prefeito ele estava com Marcilio, uma funcionaria, e eu com minha esposa.

Eu pedi a ele uma condução pra ir, ele falou que “nem ele e nem a prefeitura tinha condições de me ajudar“, ai eu falei com ele que eu tinha o carro se ele podia dar o combustível, ele falou que pra dar o combustível eu teria que ter o carro registrado, pegou R$ 30,00 e me deu, ele falou que oque “ele poderia me ajudar era com R$ 30,00” (TRINTAS REAIS) […]

Estou ai já há 1 ano e 10 meses que eu estou sem tratamento nenhum nessas lesões que ocorreram comigo, eu estou com duas fraturas no tornozelo, uma no ombro, rompimento na placa da mão, lesões na coluna, duas hérnias estouradas e vários discos comprometidos. Sinto muitas dores nas articulações nos nervos, tontura, não consigo caminhar 100 metros, então eu estou vivendo essa situação. Então o que eu quero dizer é o seguinte:

“Eu estou morrendo vivo, é duro dizer isso para a população e para João Bosco, A GESTÃO JOÃO BOSCO ESTA ME MATANDO VIVO.”

Não consigo mais dormi, não consigo mais ter uma vida pessoal normal, a minha vida parou e eu preciso que o órgão da prefeitura se responsabilize, e levei essa situação ao ministério publico estadual e federal. Estou aguardando agora um resultado e o bom senso dos responsáveis para tratar a minha situação.

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Por Nelcy Fontes/FiscalizarExtremosul


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