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Fenaban nega reajuste e greve dos bancários continua em todo o país

16/09/2016 - 13h28
O Comando orienta os sindicatos de bancários a intensificarem a mobilização

Greve bancários

Em reunião com o Comando Nacional dos Bancários nesta quinta-feira (15) em São Paulo, a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) manteve a proposta no último dia 9, de reajuste salarial de 7%.

Diante disso, o Comando orienta os sindicatos de bancários a intensificarem a mobilização e ampliarem a greve em todo o país, que continua crescendo dia a dia.

Pela segunda rodada consecutiva a Fenaban ignorou também as reivindicações sobre preservação do emprego e da saúde, melhores condições de trabalho e combate às metas abusivas, mais segurança e igualdade de oportunidades.

“Os bancos insistem na estratégia de reduzir salário em troca de abono, que já tentaram no ano passado e era comum na década de 1990, e que os bancários já rejeitaram tanto na campanha de 2015 quanto nas assembleias deste ano”, afirma Leila Ramos, secretária geral do Sindibancários (Sindicato dos Bancários do Extremo Sul da Bahia).

“Os bancários não aceitam essa lógica, pois é nociva para os trabalhadores porque não incide sobre 13º, sobre férias, sobre FGTS e principalmente sobre a aposentadoria”, ressalta a sindicalista.

Greve de greve no extremo sul

De acordo com levantamento da Contraf-CUT,  mais de 12.600 agências estão fechadas nesta sexta-feira no Brasil. De acordo com levantamento do Sindibancários, 60 agências e postos de atendimento estão fechados no extremo sul.

“Nosso sindicato convoca os bancários  da região para a luta.  É o momento para denunciarmos à população que os banqueiros maltratam os bancários e a sociedade com metas abusivas, adoecimento, desemprego, mau atendimento, juros e tarifas indecentes”, ressalta Carlos Eduardo Coimbra, coordenador  do Sindibancários.


Sindibancários Extremo Sul

Informações da Contraf-CUT



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