Bahia

Mais de 1,5 toneladas de carne clandestina são apreendidas

23/06/2017 - 17h00

Mais de uma tonelada e meia de carne bovina foram apreendidas pelos fiscais da Adab (Agência de Defesa Agropecuária da Bahia), com o apoio da equipe da Vigilância Sanitária de Porto Seguro, na tarde de quinta-feira (22), no distrito de Arraial d’Ajuda. A operação Boi Gordo foi deflagrada após denúncias anônimas que apontaram locais que estariam comercializando e fazendo o abate de forma clandestina.

No primeiro local, um mercado, os fiscais chegaram no momento em que eram desossadas três carcaças de boi, de aproximadamente 815kg.

   De acordo com a Adab, além de a carne ser de procedência clandestina, o local onde estava sendo manipulado o alimento apresentava condições precárias de higiene e não tinha a temperatura ambiente exigida pela legislação.

A outra ação de fiscalização foi em uma propriedade rural, também em Arraial, onde foi constatada a realização de abate clandestino. Na propriedade foram apreendidos 615 quilos de carne bovina.

De acordo com a Adab, toda a carne apreendida, imprópria para consumo, foi descartada no lixão de Porto Seguro. Os donos do produto e o proprietário da fazenda onde estava sendo feito o abate clandestino, poderão responder processo judicial. O fazendeiro poderá responder ainda por crime ambiental.

É importante fiscalizar

O gerente da Adab em Eunápolis, Claudio Wermelinger, informou que as ações de fiscalização da agência têm sido intensificadas na região e ressaltou que são frequentes a apreensão de carne bovina e de produtos derivados de leite e que o apoio da comunidade é importante.

   “A população precisa denunciar e notificar esse tipo de irregularidade. A Adab atende prontamente as ligações, buscando coibir o abate clandestino em toda a região”, informa ele.

A Adab alerta que carne bovina sem inspeção sanitária pode causar tuberculose, cisticercose, salmonelose, surtos de diarreia e intoxicação alimentar.

Claudio ressalta ainda que os consumidores também podem ajudar no combate à clandestinidade ao exigir a nota fiscal do produto no momento da compra, verificando os selos de inspeção e não adquirindo carnes que não estejam em locais refrigerados.


RADAR 64

Edição Bell Kojima/Repórter Coragem



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