MP denuncia Eduardo Bandeira de Mello e mais 10 pessoas pelo incêndio no Ninho do Urubu
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro denunciou à Justiça 11 pessoas pelo incêndio que matou 10 adolescentes da base do Flamengo. A acusação é de incêndio culposo qualificado pelos resultados de morte e lesão grave. Na lista está o ex-presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello.
Além de Bandeira de Mello, estão pessoas ligadas ao Rubro-Negro: Carlos Noval (ex-diretor de base/atual gerente de transição), Luiz Felipe Pondé (engenheiro do Flamengo), Marcelo Sá (engenheiro), Márcio Garotti (ex-diretor financeiro do Flamengo) e Marcus Vinicius Medeiros (monitor do Flamengo).
Claudia Pereira Rodrigues, Weslley Gimenes, Danilo da Silva Duarte, Fabio Hilário da Silva, Edson Colman da Silva, membros da NHJ (empresa que forneceu os containers), são os demais nomes. Nenhum dirigente da atual gestão do Flamengo, que assumiu o clube em janeiro de 2019, foi denunciado.
O incidente irá completar 2 anos no dia 8 de fevereiro.
Caso a denúncia seja aceita, eles irão responder por incêndio culposo (sem intenção) que terminou em morte e lesão corporal, no caso de três jovens que sobreviveram. Não houve denúncias por homicídio.
O Código Penal não prevê pena de prisão em regime fechado para estes crimes, apenas detenção em regime aberto ou semi-aberto, que é quando o réu precisa dormir na prisão, mas pode sair durante o dia. As penas podem variar de 1 ano e 4 meses até 6 anos.
Revisão: Bell Kojima/RC