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Professora é agredida por aluna com socos e pontapés na escola Clélia Figueiredo Pinto em Teixeira

24/03/2018 - 16h38

Na tarde desta sexta feria (24), uma professora até agora identificada pelo nome de Inês, foi agredida com socos e pontapés por uma de suas alunas que não aceitou o pedido da professora que não sentasse no braço da cadeira.

Segundo informações que chegaram a nossa redação, a professora de Português, pediu a aluna que não teve o nome revelado, para que não sentasse no braço da cadeira pois ela iria se quebrar, a aluna não atendeu o pedido e ainda partiu para cima da mestra com socos e pontapés.

Na manhã deste sábado (24), durante a ‘Caminhada Pela Paz‘, o secretário de Educação de Teixeira de Freitas, Hermon Freitas, lamentou o fato ocorrido com a professora e disse, que só teremos paz quando os pais voltarem suas atenções para seus filhos.

   “Como é que essa adolescente está vindo de casa, como é na casa dela, quais os valores que ela está trazendo para a sala de aula, isso de alguma forma eclode dentro da sala de aula, uma situação tão simples como essa (referência ao fato da professora pedir para a aluna descer da cadeira, se transforma em agressão, alguma coisa está acontecendo com essa família, a gente pede nessa caminhada pela paz que se instale mais amor nas famílias, que essas crianças possam trazer valores éticos, de respeito, de amor e de carinho para dentro das salas de aula porque é o ambiente em que eles estão vivendo, junto com os colegas e também junto com os mestres e os professores, a  gente tá aqui de coração partido com a situação dessa professora que fazendo o trabalho dela, indo trabalhar com amor e com respeito e dedicação sofre uma agressão dessa.

Hermon lamentou a situação da professora Inês e disse que num dia simbólico como o de hoje quando a sociedade vai para as ruas pedir paz, um dia antes uma professora é agredida.

   “Nós estamos aqui para pedir aos pais que conversem com seus filhos, que fale de amor e coloque Jesus dentro de suas casas, que falem do amor de Cristo, pra que esse amor divino possam iluminar as famílias”, disse o secretário.

A professora registrou Boletim de Ocorrência contra a aluna agressora, mas infelizmente nada será feito porque a aluna é adolescente e em nosso país não existem leis que punam os menores que estão cada dia mais violentos.


Por Neuza Brizola/Bahia Extremosul

Edição Bell Kojima/Repórter Coragem



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