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Flamengo confirma a autoridades ausência de alvará e vai se responsabilizar por atletas em incêndio no CT

12/02/2019 - 12h39

Os representantes do Flamengo que se reuniram na tarde desta segunda-feira, 11 de fevereiro, com autoridades no Ministério Público confirmaram a ausência de alvará no Centro de Treinamento Ninho do Urubu. O documento estava vencido na sede da Gávea.

A nova gestão do clube se abriu ao diálogo com os órgãos presentes no encontro – Polícia Civil, Bombeiros, Prefeitura e Defesa Civil. A intenção é deixar claro que o Flamengo vai responder por tudo e se responsabilizar pela morte de dez jovens em um contêiner usado como alojamento.

Falamos da nossa disposição junto às autoridades caso haja qualquer tipo de pendência, estaremos focados e trabalhando para corrigir isso no menor prazo possível. Temos a expectativa positiva de resolver logo“, informou o presidente, Rodolfo Landim.

O procurador-geral de Justiça do RJ, Eduardo Gussen, informou que haverá perícias no Centro de Treinamento para analisar as condições da estrutura e se há necessidade de interdição.

A presidência do Flamengo assumiu todas as responsabilidades com relação ao evento. Se comprometeu a dar todo tipo de acolhimento às famílias. Entregou a defensoria pública do estado a condução dessa negociação com as famílias para o reparo imediato. A partir de amanhã vamos realizar perícias amplas no CT do Flamengo com as estruturas governamentais para analisar em que condições se encontram o CT e ver se há necessidade de interdição plena“, explicou.

Foi suspenso o pernoite de atletas do clube nas instalações do Centro de Treinamento.

Para a obtenção de alvará, é necessário o Certificado de Aprovação do Corpo de Bombeiros, ainda pendente, e considerado em processo de regularização pela entidade e pelo clube.

Em outra frente, o Flamengo já quer sinalizar que está levantando as possíveis indenizações às famílias dos jogadores mortos, antes mesmo de qualquer investigação apurar as causas do incêndio. Quem está à frente desse assunto é o vice-geral, Rodrigo Dunshee.

Não poupamos recursos para que pudéssemos minimizar a dor e o sofrimento. Falamos da vontade de indenizar as famílias o mais rápido possível. O objetivo do clube é buscar junto a Defensoria Pública um processo de mediação que possa fazer com que isso termine o mais rápido possível“, completou Landim.

Além dele, foram ao encontro com autoridades o presidente Rodolfo Landim, o presidente do Conselho Deliberativo, Antonio Alcides, o CEO Reinaldo Belotti e o vice-jurídico da gestão anterior, Flavio Willeman.


Edição Bell Kojima/Repórter Coragem

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