Carnaval injetou mais de R$ 30 milhões na economia de Mucuri
Durante a folia carnavalesca deste ano em Mucuri, cujo slogan foi “Os grandes carnavais voltaram”, teve um público diversificado, de diversas partes do Brasil que interagiu com mais de 100 atrações nos 5 dias de folia espalhadas pela cidade, entre artistas, blocos, bandas musicais, trios elétricos e atrações culturais, onde cerca de 10 mil empregos diretos e indiretos foram gerados, onde foi considerado o maior carnaval do interior do Estado. Os hotéis atingiram 98,5% de ocupação e o evento movimentou R$ 30,3 milhões, ou seja, cada pessoa gastou em média por dia a quantia de R$ 202,00, conforme a CNC – Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo.O prefeito Roberto Carlos Figueiredo Costa, o “Robertinho” (UB), disse que o Carnaval de 2024 foi o maior da história da cidade. “Sem sombra de dúvidas, este foi o maior Carnaval da história da cidade. E desta feita, ele teve uma maior importância para o turismo e consequentemente para a economia de Mucuri. O maior termômetro são as pessoas que estavam nas ruas. O Carnaval de Mucuri é puramente democrático. Aqui, as pessoas brincam com ou sem dinheiro. Nosso Carnaval teve coco, samba, pop, rock, Reggae, brega, lambada, frevo e o axé, que é o carro-chefe na nossa cidade. Nossa segurança este ano foi extremamente reforçada, todos nossos polos estavam ativos, como a Secretaria de Saúde, unidades de saúde 24 horas, o trânsito municipal, os garis trabalharam diuturnamente para manter a cidade e as praias limpas deram uma maior comodidade aos foliões”, destacou o prefeito Robertinho.
O Carnaval 2024 de Mucuri teve um movimento de R$ 5 milhões no impacto na economia do município, acima da média em relação ao Carnaval de 2023 — que representa um aumento de 20%. Cada pessoa que visitou a cidade e seus balneários neste carnaval consumiu no município um valor mínimo de R$ 202,00 por dia, sem contar com os investimentos públicos, planejamento e aquisições da iniciativa privada, como hotéis, pousadas, restaurantes, lojas, supermercados, cervejarias, ambulantes, seguranças, costureiras, produtores, garçons, técnicos de som e luz, eletricistas, funcionários de hotéis, bares, barraqueiros, músicos, motoristas, veículos e inúmeras outras espécies de empresas envolvidas direta e indiretamente na festa.
Além de ser uma celebração tradicional, o mercado carnavalesco representa uma oportunidade significativa para os pequenos negócios, impulsionando a economia criativa e sustentável em diversas comunidades. Conforme Paulo André, diretor do Departamento de Hotéis e Pousadas da ACE – Associação Comercial e Empresarial de Mucuri e também o presidente do Conselho Municipal de Turismo de Mucuri, a economia criativa, que engloba 56 setores no empreendedorismo, como moda, audiovisual, música, artesanato, comida, artes cênicas e visuais, desempenha um papel crucial na promoção da inovação e da diversidade cultural durante o Carnaval, cujo setor representa 3,2% do Produto Interno Bruto (PIB) da Bahia, totalizando mais de R$ 9 bilhões anuais.