Pensando
com coragem

Onde estará Uldurico Júnior no tabuleiro político de 2026? Estadual, federal ou cabo eleitoral?

07/08/2025 - 19h37

Uma pergunta ecoa pelos quatro cantos do Extremo Sul da Bahia: onde estará Uldurico Júnior no tabuleiro político de 2026? Será que ele voltará a ser candidato a deputado federal?

Detentor de dois mandatos como deputado federal, essa candidatura pareceria um caminho natural. Uldurico conhece os bastidores da Câmara dos Deputados, mantém bom relacionamento com os governos estadual e federal, e, sem dúvida, teria viabilidade eleitoral. Mas será que ele quer voltar para Brasília?

Outra possibilidade seria uma candidatura a deputado estadual — um caminho aparentemente mais fácil. No entanto, a tradição da família Pinto sempre foi federal. Até hoje, apenas Ubaldino Júnior ocupou uma cadeira na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA). Estaria Uldurico disposto a quebrar essa tradição e buscar uma vaga no legislativo estadual?

Há ainda uma terceira opção: Uldurico Júnior assumir o papel de cabo eleitoral. Mas será mesmo?
Com forte capilaridade política e influência consolidada em todo o Extremo Sul, tornar-se apenas um articulador nos bastidores talvez signifique renunciar à vida pública de maneira mais direta — algo incompatível com sua trajetória e potencial de protagonismo.

Em 2024, Uldurico Júnior foi candidato a prefeito de Teixeira de Freitas, ficando em segundo lugar. Com esse desempenho, herdou naturalmente o protagonismo da oposição ao atual prefeito, mas não tem feito a oposição firme que muitos esperavam dele.

A família de Uldurico Júnior comanda a maior rede de comunicação do interior da Bahia, com rádios e outros meios espalhados por diversas cidades, o que o mantém como uma figura influente e sempre lembrada no cenário político regional.

A escolha de Uldurico Júnior para 2026 será decisiva: poderá consolidar o protagonismo ou conduzir a família ao ostracismo político. E mais: em qual palanque ele estará? Ao lado de Jerônimo Rodrigues ou com a oposição?

Essa é uma resposta que o tempo — e a movimentação política dos próximos meses — vai nos ajudar a encontrar.

Por Jotta Mendes – jornalista, radialista e escritor


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