Peça-chave: Fibria conclui montagem da estrutura metálica da caldeira de recuperação em Três Lagoas (MS)
A Fibria, empresa brasileira que é líder mundial na produção de celulose de eucalipto, cumpriu uma etapa importante da obra de ampliação da sua unidade em Três Lagoas (MS) – o Projeto Horizonte 2. A empresa concluiu a montagem da estrutura metálica da caldeira de recuperação, peça-chave em uma fábrica de celulose.
Chamado pelos engenheiros de “balão” ou “tubulão da caldeira”, esse é considerado um dos equipamentos essenciais do projeto, responsável por concentrar todo o vapor gerado na caldeira de recuperação e encaminhá-lo ao processo de geração de energia elétrica da unidade.
Em seguida, o vapor é distribuído para as áreas da fábrica que o utilizam, como digestor, evaporação e máquinas de secagem da celulose. O “balão” da caldeira de recuperação é também uma das peças mais pesadas do projeto, com aproximadamente 200 toneladas. Para içar o equipamento, foi necessário um guindaste com capacidade para 800 toneladas.
“Concluímos uma parte importantíssima do Projeto Horizonte 2. A caldeira é o coração de uma fábrica de celulose. Estamos muito contentes com mais essa etapa cumprida, que mostra que as obras seguem dentro do prazo graças ao trabalho conjunto bem feito das nossas equipes, dos nossos parceiros e fornecedores”, afirma o presidente da Fibria, Marcelo Castelli.
“A Andritz se sente muito orgulhosa de ser a fornecedora de equipamentos de processo para o Projeto Horizonte 2 da Fibria, fazendo de Três Lagoas um dos maiores polos de produção de celulose em todo o mundo. Agradecemos a Fibria pela sua confiança em nós e pela cooperação construtiva na execução deste projeto, no qual celebramos o içamento do tubulão de vapor da caldeira, sendo este um importante marco deste empreendimento. Faremos o nosso melhor para tornar o Projeto Horizonte 2 um grande sucesso e uma nova referência para a indústria de celulose”, diz Wolfgang Leitner, CEO da Andritz, empresa austríaca responsável por fornecer a caldeira de recuperação e outras partes do projeto, que veio ao Brasil especialmente para acompanhar a cerimônia.
Com toda a estrutura metálica de quatro mil toneladas finalizada e o “balão” instalado, inicia-se agora a fase da montagem dos equipamentos internos da caldeira de recuperação, como dutos, fornalhas e lavador de gases. A caldeira de recuperação é a parte essencial de uma fábrica de celulose. Sua função é recuperar químicos utilizados no processo de produção e gerar vapor, que é transformado em eletricidade.
“A instalação do balão da caldeira é fundamental para a consolidação de um projeto competitivo em que buscamos unir a economia de energia com o melhor aproveitamento de recursos, com processos produtivos mais limpos e eficientes”, afirma o diretor de engenharia do Projeto Horizonte 2, Júlio Cunha.
Toda a energia consumida na Fibria é gerada na própria fábrica, por meio de biomassa proveniente de cascas do eucalipto e biomassa líquida resultante do processo industrial. A nova unidade industrial de Três Lagoas, além de gerar e consumir a própria energia, passará a ter um excedente adicional de 130 MWH, que será fornecido ao sistema elétrico nacional, além de favorecer a matriz energética do país ao usar fontes renováveis.
As obras do Projeto Horizonte 2 já atingiram 54% da execução física. A estimativa da Fibria é de que a conclusão ocorra no início do quarto trimestre de 2017. Com investimentos de US$ 2,3 bilhões – equivalente a R$ 7,7 bilhões – o Projeto Horizonte 2 terá capacidade de produzir 1,95 milhão de toneladas de celulose por ano.
Somando a nova linha de produção à atual fábrica, já em operação, a unidade de Três Lagoas (MS) ampliará sua capacidade de produção em 150%, passando a produzir 3,25 milhões de toneladas de celulose/ano, elevando a liderança e a competitividade da Fibria no mercado global de celulose de fibra curta.
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