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Prefeito de Nova Viçosa, Manoelzinho, cobra secretário de meio ambiente do Estado medidas contra a lama nas praias do balneário

11/09/2017 - 19h15

O prefeito de Nova Viçosa, Extremo Sul da Bahia, Manoel Costa Almeida, esteve participando na tarde do último sábado (09) do Festival da Baleia, evento promovido pelo Instituto Verde Mar, que nas suas primeiras edições tem contado com a parceria da prefeitura da cidade do Prado, mas que terá a edição de 2018 na cidade de Nova Viçosa. Manoelzinho participou de uma mesa de debates sobre a preservação do ambiente marinho, principalmente da região do extremo Sul da Bahia, região conhecida como “Costa das Baleias” juntamente com o secretário de meio ambiente do Estado da Bahia, Geraldo Reis.

O balneário de Nova Viçosa tem sofrido muito com a presença indesejada de uma sedimentação pastosa de origem ainda não identificada, a “lama” apesar de não ser toxica e não levar prejuízos a saúde dos banhistas acaba que afugentando o turista e como consequência reduzindo a arrecadação da cidade que tem o turismo como principal vetor de movimentação da economia. “Nós temos uma suspeita forte, más não temos como provar, as coincidências do período crítico do aparecimento dessa sedimentação com o período de dragagem do canal do Tomba por parte da Fíbria é nossa principal suspeita para justificar esse fenômeno” disse o prefeito Manoel ao Secretário Geraldo Reis.

Manoelzinho estava acompanhado de uma comitiva formada pelos seus secretários de educação; Jessyluci Reis, assuntos institucionais, Helielson Santos Neves; assistência social, Eunice Oliveira Costa, a secretária de turismo e cultura, Lucenilde Araújo, a “Dona Lú” como é conhecida e o vice líder do governo na câmara de vereadores de Nova Viçosa, vereador Edmilson. Para Dona Lú, o auto custo dos estudos e a queda brusca na receita do município tem inviabilizado que se tenha um diagnóstico concreto sobre a sedimentação “nós não podemos cobrar nem responsabilizar ninguém, não temos como ofertar uma série de servos na cadeia produtiva do turismo e estamos reféns das correntes marítimas, essas que tem amenizado um pouco nossa situação” enfatizou.

Geraldo Reis, secretário de meio ambiente do Estado da Bahia, afirmou desconhecer o problema específico, até mesmo pelo tempo em que está como gestor da pasta, 6 meses, más que de imediato irá se inteirar da gravidade do problema e buscar junto ao corpo técnico da sua secretaria o melhor caminho a se tomar, “ quero de pronto te convidar prefeito Manoel para estarmos o quanto antes em Salvador reunidos com o corpo técnico da secretaria, precisamos mapear rápido uma solução, sabemos dos altos custos de um estudo como esse, mas temos a possibilidade de buscar atender essa demanda junto a uma compensação ambiental de alguma empresa, não posso aqui dizer quem, como nem quando, mas lhe assegurar que nós não ficaremos inertes quanto a esse problema” afirmou o secretário.


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