Professora Brasília é condenada a indenizar e fazer retratação a servidora pública que ela ofendeu na tribuna da Câmara
A tribuna da Câmara Municipal é livre, se você estiver fazendo uso da tribuna, pode falar o que quiser, mas isso não isenta de você ser responsabilizado juridicamente pelo que fala, foi o que aconteceu com a professora Francisca Brasília Marques, delegada da APLB Sindicato em Teixeira de Freitas.
Em 13 de junho de 2023, a professora Brasília usou a tribuna da Câmara Municipal, e ofendeu sem provas a servidora pública Lucélia Rezende Coura, na época diretora da Creche Municipal Tarsila do Amaral, que fica no João Mendonça em Teixeira de Freitas.
Posteriormente a CMEI Tarsila do Amaral mudou de nome e passou a ser CMEI Isael de Freitas Correia.
Sentindo-se injustiçada, a servidora pública Lucélia, entrou na justiça contra Francisca Brasília Marques e a APLB Sindicato.
A justiça julgou parcialmente procedente a denúncia de Lucélia, condenando Francisca Brasília Marques a fazer retratação pública a servidora pública, que deverá ser feita na tribuna da Câmara Municipal.
Além da retratação, Brasília terá que indenizar a servidora pública em três mil reais, a título de reparação pelos danos morais causados com a acusação leviana.
Confira a íntegra da sentença contra Brasília
A motivação para a fala sem provas da professora Brasília, teria sido uma suposta agressão da servidora pública contra uma criança que estudava na creche, o que ficou provado com o circuito interno de câmeras da instituição, que era mais uma armadilha da professora Brasília pra tentar derrubar a servidora da direção da Creche, além das câmeras, a própria mãe da criança em questão desmentiu em vídeo a professora Brasília.
Brasília alega extrema pobreza para não pagar os três mil reais.
Após a condenação, a professora Brasília entrou com recurso em forma de agravo, alegando extrema pobreza pra não pagar os três mil reais.
Será que a professora Brasília que ocupa a décadas a direção da APLB Sindicato, que é concursada do estado, e ganha do sindicato, vive situação de extrema pobreza e não tem condições pra pagar os três mil reais? Ou ela está mentindo pra justiça?
Por Jotta Mendes/Repórter Coragem