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Que fim levou a capixaba que tinha os maiores seios do mundo?

02/12/2017 - 09h43

A capixaba Sheyla Hershey (37 anos), já foi notícia no mundo todo quando tinha incríveis cinco litros de silicone e próteses salinas em cada seio. Naquela época, em 2011, a capixaba era detentora do recorde de maiores seios do mundo, e estava no caminho para colecionar 22 cirurgias plásticas nas mamas, além de lipoaspirações e abdominoplastia.

Hoje, divorciada e com uma filha de oito anos, morando em Medford, no estado americano de New Jersey, ela se arrepende – mas mantém aplicações periódicas de botox e preenchimento no rosto.

INFECÇÃO

O ano era 2012 e Sheyla ostentava próteses de silicone e próteses salinas que ao todo tinham um volume de cinco litros em cada mama. No mesmo ano, ela enfrentou uma infecção generalizada, e chegou a ter que fazer novas cirurgias para reparar a doença.

   “De lá para cá está tudo bem. Mas eu passei muito mal, foi horrível“, detalha.

Depois disso, ela teve que ficar por um ano sem as próteses, por recomendação médica. Segundo Sheyla, quando voltou tudo ao normal ela queria voltar, também, com as próteses de cinco litros, mas elas já não eram mais fabricadas.

   “Fiquei sabendo que depois que a mídia divulgou a infecção que eu tive foram criados novos parâmetros de tamanhos máximos para as próteses, então as de cinco litros não existiam mais“, esclarece.

   “Eu estava com um vazio que não sabia com o quê preencher. Então optava pelas cirurgias e pelas próteses acreditando que aquilo era bom para mim. Mas não era. Hoje, me arrependo“, lamenta ela, que em 2018 estará de volta a Vitória, no Espírito Santo, para mais uma cirurgia nos peitos.

Desta vez, a capixaba vai reduzir, com um cirurgião de Vila Velha, as próteses atuais, de 2,5 litros de cada lado, para no máximo 600 ml.

É que atualmente Sheyla enfrenta dores na coluna em decorrência do tamanho das próteses que começou a usar desde nova.

   “Não tenho outra saída a não ser diminuir as próteses. O que elas (as próteses) já causaram de mal a mim não tem como reverter“, afirma.

Segundo ela, atividades como pilates ou fisioterapia também já não têm como auxiliá-la no tratamento das dores.

EVANGÉLICA

Desde os 12 anos de idade, Sheyla é evangélica.

   “Mas naquela época eu era rebelde, revoltada“, ironiza.

Somente agora, “depois de sofrer tanto“, como ela mesma diz, é que voltou a ter Deus em primeiro lugar da própria vida.

A capixaba diz que, se naquela época tentava preencher o vazio que sentia com o silicone, hoje preenche esse espaço “com a graça do Senhor“.

FAMÍLIA

Sheyla está divorciada há cerca de dois anos, e a filha do casal, de 8 anos, vive com ela. A menina já veio ao Brasil duas vezes, e, segundo a capixaba, é apaixonada pelo país da mãe.

   “Quem não gosta desse Brasil, desse Espírito Santo maravilhoso?“, questiona.

DIETA

Pesando hoje 52 quilos, Sheyla admite que não gosta de ir à academia, e os exercícios que faz se resumem a caminhadas. Ainda assim, a capixaba compensa na dieta (rígida!) a ingestão de calorias para manter a boa forma. Para ela, mesmo tendo feito lipoaspirações, lipoesculturas e abdominoplastia, se ela não se cuidar, pode voltar a ter o corpo que tinha antes.


Edição Bell Kojima



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