Ronaldo Baitakão alerta para necessidade de políticas públicas sustentáveis
O vereador Ronaldo Alves Cordeiro (Ronaldo Baitakão) em sua indicação de nº 509/2015 pediu ao poder executivo que seja encaminhado à Câmara Municipal, projeto de lei versando sobre a revisão do Plano Diretor Urbano de Teixeira de Freitas.
De acordo com Ronaldo o plano precisa ser adequado à realidade atual do município que sofreu significativas mudanças nos últimos anos e principalmente, que esse plano contenha políticas públicas que contemple todo território municipal, inclusive as zonas de expansão urbana que são áreas contíguas às zonas urbanas, de baixa densidade populacional, dedicada a atividades rurais (povoados, distritos, fazendas e sítios).
De acordo com Ronaldo, temas como preservação ambiental e agronegócio como, por exemplo, a inserção de projeto visando a adoção de medidas para recuperação das nascentes devem ser debatidos, diagnosticados e colocados em prática. Para ele são assuntos interligados que precisam ser contemplados para benefício de toda uma cadeia produtiva sustentável.
“É preciso reavaliar a situação do município e adequar o Plano Diretor as necessidades contemporâneas. Para isso é preciso fazer um diagnóstico científico da realidade física, social, econômica, política e administrativa tanto da zona urbana quanto da zona rural, pois uma, colabora com a outra. Cito como exemplo a grande diversidade de vocação agronômica da nossa zona rural. Somente a partir de uma avaliação sincera de nossa realidade é que poderemos apresentar um conjunto de propostas para o futuro desenvolvimento socioeconômico e futura organização espacial dos usos do solo, das redes de infraestrutura e de elementos fundamentais da estrutura territorial de toda a cidade”, comentou Ronaldo.
Ronaldo cita como exemplo a tragédia Rio Doce que hoje contabiliza como consequência dezenas de mortos, uma cidade destruída, mais de 300 mil pessoas sem água, 25 mil estudantes fora das escolas, peixes mortos e prejuízos ambientais e econômicos incalculáveis.
“O Rio Doce vem agonizando há muito tempo. Tem tempo que a natureza vem dando sinais de que alguma coisa precisaria ser feita. Quando a gente ignora os sinais, é isso que acontece. È com tristeza que abordo esse assunto. Aqui e em qualquer outro lugar do mundo será assim. Precisamos estar sensíveis e entender que fazemos parte de um todo que se mantem interligado. Como disse o professor Asher Kiperstok: O primeiro passo para ação é a percepção!” enfatizou o vereador.
Por Katia Armini