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Setor de serviços tem queda de 4,5%, diz IBGE

15/06/2016 - 17h58

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Em todo o país, o volume do setor de serviços caiu 4,5% em abril último em relação a abril de 2015. É o pior resultado para os meses de abril desde 2012. Houve variações negativas em todos os segmentos. No entanto, na mesma base de comparação, a receita nominal cresceu 0,4%, após de ter fechado em queda de 0,4% em março.

Os dados foram divulgados hoje (15) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

As informações indicam que tinham sido negativos os resultados do setor de serviços, que, em volume, fechou com quedas de 5,9% em março e de 3,9% em fevereiro deste ano.

Com os números negativos de abril, os serviços fecham os quatro meses do ano (de janeiro e abril) com redução acumulada de 4,9% no volume, mas com expansão de 0,5% no acumulado do mesmo período para a receita nominal.

Os dados indicam, ainda, que, na taxa anualizada (últimos doze meses), houve queda acumulada de 4,6% para o volume do setor serviços e crescimento de 0,6% para as receitas nominais, comparativamente a igual período imediatamente anterior.

Números negativos

Em volumes, a queda de 4,5% do setor de serviços indica variações negativas em todos os segmentos, com os serviços prestados às famílias e de serviços de:

  • informação e comunicação fechando negativos em 3%;
  • serviços profissionais, administrativos e complementares (-5,4%);
  • transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (-6,5%);
  • outros serviços (-3,3%).

As contribuições sobre a taxa global de volume foram:

  • transportes, serviços auxiliares de transportes e correio (-2 pontos percentuais);
  • serviços de informação e comunicação (-1,1 ponto percentual);
  • serviços profissionais, administrativos e complementares (-1 ponto percentual);
  • serviços prestados às famílias e outros serviços (-0,2).

Resultados regionais

Regionalmente, na comparação com igual mês do ano anterior, as maiores variações positivas em abril deste ano foram para:

  • Rondônia (7,2%);
  • Tocantins (6,5%);
  • Roraima (6,5%).

Já as variações mais negativas de volume ficaram com:

  • Amazonas (-15,3%);
  • Amapá (-12,3%);
  • Paraíba (-11,2%).

Ainda no âmbito da análise por regiões, entre as atividades turísticas, as maiores variações de volume ficaram em:

  • Pernambuco (4,5%);
  • Rio de Janeiro (0,5%).

Já as menores variações de volume ocorreram em:

  • Santa Catarina (-12,8%)
  • Paraná (-12,6%);
  • Bahia (-11,0%);
  • Rio Grande do Sul (-9,7%);
  • Goiás (-5,8%);
  • Espírito Santo (-5,6%);
  • Ceará (-4,8%);
  • Minas Gerais (-3,9%);
  • São Paulo (-2,2%);
  • Distrito Federal (-1,6%).

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