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Teixeira de Freitas comemora o Dia da Consciência Negra

20/11/2014 - 17h34
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Uma série de atrações marcam este dia 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra. O Departamento de Cultura da Prefeitura Municipal de Teixeira de Freitas, que tem em seus quadros Wesley, especialista em Cultura Negra, Preparou a festa “Ko to owo méji keba” que começou as 8 da manhã com apresentação da Orquestra 9 de Maio, 9h15, a “Historia dos Povos” pela Escola Alcenor Barbosa, 9h35, “Escola, Dança e Carnaval” pela Escola João Mendonça,  9h55, “Escola Culinária” pela Gilberto Cardoso, 10h20, “Costumes e Tradições” pela Shineider Correia, 10h40, “O Negro Hoje”  pela Escola Antônio Chicon Sobrinho e 11h00 encerramento. Houve ainda Exposição de Maquete e Material Escolar da Escola Clélia Figueiredo Pinto.

O Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, foi instituído oficialmente pela Lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011. A data faz referência à morte de Zumbi, o então líder do Quilombo dos Palmares – situado entre os Estados de Alagoas e Pernambuco, na região Nordeste do Brasil. Zumbi foi morto em 1695, na referida data, por bandeirantes liderados por Domingos Jorge Velho. Maiores informações podem ser consultadas no texto História do Quilombo de Palmares.

A data de sua morte, descoberta por historiadores no início da década de 1970, motivou membros do Movimento Negro Unificado contra a Discriminação Racial, em um congresso realizado em 1978, no contexto da Ditadura Militar Brasileira, a elegerem a figura de Zumbi como um símbolo da luta e resistência dos negros escravizados no Brasil, bem como da luta por direitos que seus descendentes reivindicam.

Com a redemocratização do Brasil e a promulgação da Constituição de 1988, vários segmentos da sociedade, inclusive os movimentos sociais, como o Movimento Negro, obtiveram maior espaço no âmbito das discussões e decisões políticas. A lei de preconceito de raça ou cor (nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989) e leis como a de cotas raciais, no âmbito da educação superior, e, especificamente na área da educação básica, a lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que instituiu a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-brasileira, são exemplos de legislações que preveem certa reparação aos danos sofridos pela população negra na história do Brasil.


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