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Assassino do próprio irmão é preso por agentes da PRF

04/03/2017 - 20h46

Na noite de sexta-feira, 03 de março, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) recebeu uma denúncia anônima via 191, informando que o suspeito de ter esfaqueado e matado o próprio irmão na noite da última quinta-feira (02), na Avenida Jornalista Ivan Rocha, no Bairro Redenção, em Teixeira, estaria nas imediações do Terminal Rodoviário de Teixeira de Freitas.

Uma equipe da PRF se deslocou imediatamente até a Avenida Paulo Souto, onde após buscas, localizou e prendeu o acusado, que estava sem documento de identificação, mas, confessou o crime para os agentes. Trata-se de João Jardim dos Santos, 55 anos, natural de Itamaraju/BA e que residia no local onde ocorreu o crime, mas, disse que também residia na Rua Cruz Vermelha, no Bairro Jardim Liberdade.

Segundo informações colhidas após o crime, os irmãos bebiam em um bar próximo, e como de costume acabaram se desentendendo. Ao chegar em casa a discussão teria dado seguimento e João, em posse de uma faca tipo peixeira, golpeou o seu irmão José Carlos Jardim dos Santos, 46 anos, que foi socorrido à UPA de Teixeira de Freitas, mas, não resistiu e morreu. João foi conduzido até a sede da 8ª COORPIN, onde o caso foi registrado e apresentado à delegada plantonista, Maria Luíza Ribeiro.

Nossa equipe entrevistou com exclusividade o João, irmão assassino. O mesmo confessou o crime, e disse que matou para não morrer. “Eu e ele bebemos e discutimos. Chegando em casa ele veio com conversa e me deu um chute aqui (apontando a perna esquerda), depois me deu um tapa aqui na orelha. Ai eu dei um empurrão nele, que caiu pra lá. Ai ele foi na gaveta, pegou a faca e veio pra cima, eu lutei com ele, a faca caiu, eu peguei e ‘rumei’ nele. Ele gritou, você me feriu, ai eu sair”.

Ainda durante entrevista, João disse que pensou que apenas tinha ferido o irmão, e disse que só ficou sabendo da morte de José, hoje, quando foi abordado e preso pela PRF. Perguntado se estava arrependido do crime, o mesmo disse que sim e ainda concluiu: “Fico sentido pela minha família. Eu não queria matar meu irmão, mas, ou eu matava ele ou ele me matava, pois ele já bateu em todos os irmãos”.

Por: Rafael Vedra/Liberdadenews


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