Polícia

Assassinos de carpinteiro inventam motivos para terem assassinado a vitima

18/02/2012 - 12h24

Cosme que matou patrão

Com a elucidação do crime que vitimou o carpinteiro Aurelino Ângelo Custódio de 64 anos, que foi dado como desaparecido entre os dias 12 e 19 de novembro, e que só teve seu corpo encontrado na tarde de quarta-feira 08 de fevereiro, nos fundos de sua marcenaria, que funcionava no mesmo local onde ele residia na Rua Mauá no Centro de Teixeira de Freitas.

Os três acusados, que estão sendo apontados pela policia como autores do assassinato, sendo eles Cosme Souza dos Santos 24 anos, que inclusive já confessou ter sido ele quem matou e enterrou a vitima, Maria Nilce Pereira de Jesus de 47 anos, que confessou ter contribuído com o plano para morte da vitima, lhe dando um calmante para que ele ficasse sonolento, e sua filha e enteada da vitima Fernanda Barcelos de 25, que está sendo apontada com a agente motivadora do crime.

Em sua defesa, Cosme confessa que matou Aurelino, em razão das constantes humilhações que vinha sofrendo pela vitima, que alem de não pagar em dias seu salário, ainda se recusou a pagar seu tempo de serviço, dizendo que trabalhou durante quatro anos para vitima, porem nunca procurou a justiça trabalhista.

Maria Nilce esposa da vitima, teria alegado que vinha a muito tempo sofrendo agressões por parte da vitima, e que inclusive queria se separar da vitima, mais que ele se recusou a separar, e que ela então contou tudo para a filha Fernanda, que resolveu colaborar com o crime.

Fernanda para colocar coragem na mãe para executar o crime, teria contado a mesma há cerca de 120 dias, que sofria abusos sexuais da vitima desde os seus seis anos de idade, até os 13 anos, e disse que não tinha denunciado porque a vitima teria lhe ameaçado, que se caso ela revelasse a violência, ele mataria ela e sua mãe.

Em tudo que ficou apurado até agora tanto pelo delegado Charlton Fraga Bortolini, como pelo delegado Marcus Vinicius, não se constatou nenhuma queixa contra a vitima, nem de violência domestica, nem de estupro, como também de queixas trabalhistas, o que leva a policia a desconfiar dos motivos apresentados pelos assassinos, e acreditar que a motivação seria outra.

Durante o período em que Aurelino esteve desaparecido, Maria Nilce providenciou a venda de um veiculo que pertencia a vitima, e colocou o imóvel onde funcionava a carpintaria da vitima a venda, motivos que inclusive levou a policia a desconfiar da versão do desaparecimento da vitima.

No mesmo período em que se procurava pela vitima, Cosme teria viajado com o filho mais novo da vitima para o Rio de Janeiro, ao ser questionado sobre o motivo dessa viajem ele alegou questões trabalhistas, mais ele continuava morando em quitinete anexa ao prédio da vitima, e que pertencia a própria vitima.

Alem do crime de homicídio, os três acusados responderão também pro crime de ocultação de cadáver, e com o agravante de dificultar as provas, e tentar despistar a policia, orientando outras pessoas a ligarem para a policia dizendo terem visto a vitima em outro local.


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