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Atiradores eram ex-alunos e mataram dono de locadora antes de ataque na escola em Suzano, saiba a identificação das vítimas

13/03/2019 - 16h38

Os atiradores que invadiram a escola estadual Raul Brasil, em Suzano , na Grande São Paulo, roubaram um carro minutos antes do crime. A polícia identificou os assassinos como Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, de 25 anos. Os dois eram vizinhos.

Segundo o secretário de Segurança Pública, João Camilo Pires de Campos, a dupla atirou no dono da locadora Jorge Antônio Moraes, que morreu no hospital onde foi socorrido. Ele seria familiar de um dos agressores. A concessionária fica a cerca de 500 metros do colégio.

Dentro da escola, Guilheme e Luiz Henrique mataram cinco estudantes, duas funcionárias do colégio e se suicidaram em seguida. Segundo o secretário, morreram no ataque as funcionárias Marilena Ferreira Vieira Umezu e Eliana Regina de Oliveira Xavier, além dos alunos Pablo Henrique Rodrigues, Caio Oliveira, Clayton Antônio Ribeiro, Samuel Melchiades Silva de Oliveira e Douglas Murilo Celestino, que morreu a caminho do hospital. Os alunos tinham, na maioria, entre 14 e 16 anos de idade.

Os atiradores, segundo a polícia, estariam para entrar numa sala de aula cheia de alunos quando foram surpreendidos por agentes da força tática.

– Assim que eles se depararam com a força tática, a cerca de dez metros de distância, mais dois tiros foram disparados, não sabemos se um matou ou outro, ou se eles se suicidaram ao mesmo tempo – disse o secretário.

Segundo a polícia, o mais novo dos atiradores teria deixado à escola no ano passado.

– Tem histórico de que o mais novo (Guilherme Taucci) deixou a escola antes da hora, no ano passado, por conta de problemas – disse Marcelo Sallles, comandante geral da PM de São Paulo.

A polícia tenta ainda descobrir qual a motivação do atentado. Além de um revólver calibre 38 com numeração raspada e de um equipamento de arco e flecha, a polícia também encontrou uma caixa com fios, mais tarde descartado como um explosivo.

Fonte O Globo


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