‘Atrapalharam o serviço’: menores tentam arrancar a cabeça do assassino de Felipe
No início da noite desta terça-feira (26), policiais civis da 8ª Coorpin precisaram intervir e retirar da cela, o adolescente de 15 anos de idade, que matou o pequeno Felipe (8 anos).
O menor, juntamente com seu comparsa, foram encaminhados à cela destinada aos menores infratores, e os mesmos continuariam detidos na DT (Delegacia Territorial) pelo período de 45 dias.
Porém, os demais menores que estão detidos na referida cela, e que acompanharam o caso do latrocínio do Felipe, assim que os mesmos foram deixados na cela, iniciaram uma série de agressões contra a dupla.
O primeiro a ser espancado foi um dos gêmeos, conhecido pelos crimes já praticados, Este foi surrado, pela participação no crime.
Já o autor das pauladas em Felipe, foi castigado por pelo menos dois dos menores. O mesmo teve seu pescoço picotado, por um cabo de escova de dentes. Os agentes retiraram as adolescentes, e encaminharam os mesmos para outra unidade prisional.
A tentativa de homicídio foi registrada e o caso apresentado à delegada plantonista, Maria Luíza Ribeiro, que ouviu os adolescentes agredidos e logo depois iniciou as oitivas dos adolescentes que os espancaram.
Nossa equipe conversou com exclusividade com os três menores apontados como autores dos golpes que picotaram o pescoço do menor infrator [latrocida].
Os mesmos lamentaram a intervenção dos agentes, e disse que os policiais atrapalharam “o serviço”.
Os menores disseram que a intenção era arrancar a cabeça do menor que eles chamaram de “verme“.
Os menores ainda disseram que tem familiares, e que eles estão detidos pagando pelos erros, mas, não admitem um crime tão covarde como esse.
Os mesmos ainda disseram que gostariam que os “covardes” fossem novamente levados à cela e que para o menor de 15 anos que desferiu as pauladas em Felipe, eles tinham algo a oferecer, e disse que o nome era “pau no gato”.
De acordo com os menores, o que os revoltou ainda mais, foi quando perguntado sobre o crime, o autor das pauladas dizer:
“Eu matei a criança mesmo, e matei porque gosto de matar”.
A delegada instaurou inquérito policial para investigar a autoria do homicídio tentado. Um dos menores tinham em sua bermuda marcas de sangue, e o mesmo disse que tinha pouco sangue, que o desejo era estar com a cabeça do menor nas mãos.
Rafael Vedra/LN