Polícial

Conflito de versões: polícia afirma que eucalipto era da Suzano, enquanto defesa apresenta documentos de propriedade privada

13/04/2025 - 21h36

Alcobaça: Em resposta à reportagem do Liberdade News (12/04) sobre a prisão de dois homens por furto de eucalipto em Alcobaça, o advogado Anderson Magalhães Lima (OAB/BA 77.598) emitiu uma nota de esclarecimento em defesa dos acusados, Marcos Pedro Ribeiro da Mota e Darlan Amaral Ribeiro.

Segundo a defesa, os trabalhadores não furtaram madeira da Suzano, mas atuavam sob um contrato legal com o proprietário rural Sebastião José Soares. A nota afirma que há documentos que comprovam a transação comercial regular e que o eucalipto não pertencia à empresa Suzano, mas sim a um particular.

Versão da Polícia: Prisão em Flagrante por Furto

Por outro lado, a Polícia Civil, sob coordenação do delegado Marco Antônio Neves, sustenta que os acusados foram presos em flagrante por furto de madeira pertencente à Suzano. A ação policial foi acionada após alerta da vigilância da empresa, que identificou a retirada irregular da madeira.

O delegado destacou que o caso não envolve disputa fundiária, mas sim crime de furto, e que os acusados pagaram fiança e foram liberados.

Defesa Insiste em Documentação e Reparação de Danos:

O advogado dos acusados argumenta que a exposição midiática causou danos à honra de seus clientes, cobrando uma etificação pública. Ele afirma que o Sr. Sebastião está disponível para apresentar contratos e registros fundiários que comprovem a origem legal da madeira.

Enquanto a defesa foca na legalidade da operação, a polícia mantém que a prisão foi baseada em flagrante delito, independentemente da documentação apresentada posteriormente.

O caso segue em investigação, com perspectivas divergentes sobre a propriedade da madeira e as circunstâncias da apreensão. O embate entre as versões deve ser resolvido pela Justiça, que analisará a documentação e as provas apresentadas por ambos os lados.

Por: Edvaldo Alves/Liberdadenews


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