Estuprador de Thayná esconde o rosto durante depoimento na CPI; “Fui torturado”
Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Maus-Tratos na manhã desta sexta-feira (25), no Ministério público do Espírito Santo (MP-ES), o acusado de ter sequestrado, abusado e matado a adolescente Thayná de Jesus Prado (12 anos), em novembro de 2017, Ademir Lúcio Ferreira escondeu seu rosto como a mão durante todo o tempo em que depunha.
Ele iniciou seu depoimento dizendo que se negaria a responder qualquer pergunta. E se esquivou das indagações feitas pelo senador Magno Malta (PR) sobre como teriam sido os abusos dos quais ele é acusado e sobre fatos da vida dele.
Ademir se defendeu, dizendo que não tem participação na morte da menina Thayná, disse ainda que está sofrendo na prisão.
“Fui torturado, estou sendo torturado até hoje. Tive o queixo quebrado e falei sob tortura. Eu já pedi providências quanto a isso.“
Ademir já foi condenado por estuprar uma criança em Cariacica. O caso aconteceu três dias antes do sequestro de Thayná.
Além de Ademir, o pastor George Alves, acusado de abusar, espancar e atear fogo no filho Joaquim e no enteado Kauã, em Linhares, mês passado, vai depor na Comissão Parlamentar de Inquérito.
O ex-servidor da prefeitura municipal de Vitória, Diniz Horácio da Silva, preso em flagrante enquanto abusava de uma menina de 12 anos, também já prestou seu depoimento na CPI dos Maus-Tratos.
Edição Bell Kojima/Repórter Coragem
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