“Eu ainda não posso responder, quem matou Gel Lopes?”, destaca delegado Kleber Gonçalves
O crime que vitimou o jornalista Jeolino Lopes Xavier, o “Gel Lopes”, ocorrido em 27 de fevereiro, de 2014, na rua da Saudade, esquina com a rua da Pituba no bairro Bela Vista, continua até hoje sem solução.
Na manhã desta quarta-feira (19), o delegado coordenador da 8ª Coorpin Kleber Eduardo Gonçalves, recebeu o repórter Jotta Mendes, aonde concedeu uma entrevista sobre o caso, quando destacou tudo que tem sido feito pela Polícia Civil para esclarecer o crime.
Segundo o delegado Kleber Gonçalves o caso Gel Lopes, é o mais emblemático que ele já apurou até hoje.
“O que foi feito no crime é algo fora do comum, não tem como saber se os criminosos estavam lhe seguindo, se aquilo foi uma coisa de momento, o que posso garantir é que mais de uma pessoa participou do crime, haja vista que quem atirou, não foi a mesma pessoa que conduzia o carro”, destacou doutor Kleber Gonçalves.
O delegado também destacou que desde o começo foi ele que deu início a investigação do crime, “muita coisa foi feita, o inquérito possui mais de 270 páginas, imagens foram requisitadas, estivemos na casa de Gel Lopes em Santo Antônio, no seu escritório na Praça da Bíblia.”
“Ouvimos diversas testemunhas, mas ainda não posso responder a pergunta que todo mundo faz, que é quem matou Gel Lopes? O que posso garantir é que vamos o mais breve possível dar uma resposta a sociedade, não sei se essa resposta sai hoje, ou amanhã, se vamos levar muito tempo, ou pouco tempo, o que posso garantir, é que a Polícia Civil está trabalhando pelo esclarecimento deste crime“, explicou doutor Kleber Gonçalves.
Ao ser questionado sobre o porque a investigação do crime voltou a Teixeira de Freitas, após ter sido enviada para o Depin (Departamento de Polícia do Interior), quando o delegado Élvio Brandão foi designado delegado especial do crime, doutor Kleber relatou que “há investigações que ultrapassam as fronteiras da 8ª Coorpin, por isso o caso foi enviado ao Depin, como o Depin achou interessante que o caso voltasse a Teixeira de Freitas, nós aceitamos o desafio e vamos nos debruçar novamente sobre este caso“, disse doutor Kleber.
Entenda o caso:
Jotta Mendes/Repórter Coragem