Ex-mulher do traficante “Guina” é presa com mais 16 tabletes de maconha
A prisão em flagrante realizada por policiais do Pelotão de Emprego Tático Operacional (PETO), da 43ª CIPM, aconteceu no início da noite desta segunda-feira (15), quando Ninive Alves dos Santos, de 23 anos, desembarcava de um ônibus de linha no Terminal Rodoviário de Itamaraju, vinda da cidade de Eunápolis.
Na manhã desta terça-feira (16), foi confirmado pela 8ª Coorpin de Teixeira de Freitas, onde a acusada está presa, que Ninive, ex-mulher do traficante Agnajan Bonfim Santos, o “Guina”, de 27 anos, morto com 7 tiros por volta das 19h30 de sexta-feira, dia 11 de julho de 2014, na rua Américo Guimarães, nº 7, bairro Santo Antônio do Monte, na região norte de Itamaraju, acaba de ser indiciada por tráfico de entorpecentes, com base no Artigo 33, da temida Lei 11.343/2006.
A expectativa é que ela seja recambiada ainda essa semana para a ala feminina do Conjunto Penal de Teixeira de Freitas (CTPF), onde aguardará julgamento.
A prisão aconteceu, segundo a Polícia Militar, após uma telefonema anônimo, dando conta que uma mulher chegaria com um grande carregamento de entorpecentes na Rodoviária de Itamaraju.
Com a informação os militares do PETO montaram campanha e quando Ninive desceu do ônibus acabou sendo abordada. Dentro de uma mochila que a mesma carregava, de cor verde, os policiais encontraram seis tabletes de maconha e numa sacola de papel, bege, foram apreendidos mais seis tabletes e meio da mesma droga.
No total foram apreendidos 14 quilos e 58 gramas de maconha.
Com a traficante ainda foram apreendidos um celular Sansung S4, de cor branca, documentos pessoais, R$ 145, cartão da Caixa Econômica Federal, além da chave de uma caminhonete Toyota Hilux, veículo comprado pelo ex-marido dela antes do mesmo ser assassinado.
Durante entrevista a acusada negou ser dona da droga, contou que estava morando em São Paulo – SP, mas tinha vindo passar o Carnaval na região e neste carregamento, apenas fazia o transporte.
“Não tinha dinheiro envolvido, apenas eu entregaria a droga para uma pessoa”, disse.
Perguntada sobre quem seria o fornecedor, bem como o nome dessa pessoa que receberia o entorpecente, ela esquivou-se: “Prefiro não dizer”.
A polícia não acredita na versão e trabalha com a possibilidade da mulher, após ter passado um período na capital paulista, ter retornado para assumir o lugar do marido morto na hierarquia do tráfico em Itamaraju.
Na época intrigou a polícia o fato da residência, que possuía dispositivos de segurança, as câmeras de vigilância terem sido desligadas.
Até os dias atuais a autoria do assassinato de “Guina” continua desconhecida.
Por Tyago Ramos