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Família teixeirense é presa suspeita de matar no Espírito Santo açougueiro acusado de matar “Olodum”

31/01/2014 - 09h24
Renaldo Lima Reis acougueiro morto em Vitoria

Mãe, filha e padrasto foram presos na quinta-feira (30) em Teixeira de Freitas. Os policiais da Delegacia de Crimes Contra a Vida de Cariacica, na Grande Vitória, chegaram até a família após investigações sobre a morte do açougueiro Renaldo Lima Reis, de 33 anos, morto no Espírito Santo.

Ana Paula Santos Albuquerque acusada de matar Renaldo

A vítima foi morta com sete tiros na cabeça no dia 26 de outubro do ano passado, no bairro Pedro Fontes, em Cariacica. Segundo a polícia, Valdir Jacinto, de 50 anos, matou o açougueiro a mando da esposa, Ana Lúcia Lopes dos Santos, de 63 anos, e da enteada Ana Paula Santos Albuquerque, de 33 anos.

O corpo de Renaldo ficou 12 dias no Departamento Médico Legal (DML) de Vitória para ser reconhecido. De acordo com a polícia, ele era suspeito em Teixeira de Freitas da morte de Adeílson Andrade Ribeiro, de 39 anos, conhecido como Olodum. Adeílson e Renaldo eram namorados de Ana Paula Tiossi, mas as investigações não apontam o açougueiro como o autor do crime.

Após a morte de Olodum, a família de Renaldo o aconselhou a se mudar para a casa do avô, no município da Serra. Segundo as investigações da polícia, Valdir veio ao Espírito Santo, enquanto Ana Paula ligou para o açougueiro marcando um encontro.

De acordo com o delegado João Paulo Pinto, após cometer o crime, Valdir dormiu na casa de parentes em Cariacica. Só de madrugada é que voltou para casa, mas antes parou em um bar, no município de Pedro Canário, no Norte do Espírito Santo. Embriagado, ele jogou a arma em um rio e só depois foi para Teixeira de Freitas.

Valdir confessou o crime, mas disse que o motivo foi porque a vítima disse que era mais homem que ele. Já Ana Lúcia afirma que não tem envolvimento com o crime, mas que não pensou em denunciar o marido.

Os três foram encaminhados para o Centro de Detenção Provisória e vão responder por homicídio triplamente qualificado por motivo fútil de vingança, não dar chance de defesa para a vítima e por ter sido um crime de mando.

Fonte Folha Vitória


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