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Guardas municipais agridem e destrõem barraca de camelô; PM precisou intervir

11/07/2013 - 14h10

A Polícia Militar foi acionada após uma confusão generalizada, ocorrida em frente ao Supermercado Faé, no centro de Teixeira de Freitas. Tudo começou quando agentes da Guarda Municipal chegaram a uma barraca de camelô e começaram a agredir o ambulante e sua esposa. Segundo o ambulante, o agente chegou quebrando sua barraca, alegando que o mesmo estava ilegal na cidade.

Camelô agredido por guardas municipaisOs guardas não quiseram prestar informações à imprensa e disseram apenas que estavam atendendo a uma denúncia da Associação dos Camelôs. O ambulante Carlos Kaleu Vale,27 anos de idade, residente da cidade de Feira de Santana, teve um dente quebrado e várias lesões pelo corpo. Segundo ele, 05 guardas o agrediram, um deles com um capacete, jogando seus materiais e dinheiro no chão.

Andreua Macedo, esposa de Carlos valeSegundo a esposa de Carlos, Francisca Rogiele, de 18 anos de idade, ela estava com uma criança de colo, filha do casal e os servidores municipais não respeitaram a sua integridade física e moral, a agredindo, inclusive tendo o seu vestido puxado, ficando seminua na frente de todo mundo. Rapidamente uma multidão se aproximou em defesa do ambulante, guardas foram agredidos por populares, populares subtraíram parte do material que estava sendo comercializado e a confusão só foi controlada com a chegada da PM.

Carlos Vale, camelô agredido por guardas municipaisOs guardas alegaram que houve desacato por parte do casal de ambulantes. Segundo o Carlos, ele mostrou toda a documentação e nota fiscal dos produtos que ele comercializava e não teve conversa. Os servidores já chegaram quebrando tudo. “Minha mercadoria não é roubada, eu apresentei as notas fiscais, sou trabalhador e estou vendendo honestamente meus produtos,” desabafou o Carlos.

Segundo Andreia Macedo, uma cliente que estava comprando no momento, os guardas foram muito arbitrários e abusados. “Fiz questão de vir até a delegacia defender o ambulante porque ele não estava fazendo nada de errado e os servidores já chegaram quebrando tudo”, disse Andreia. Segundo um transeunte, identificado como Joelmir de Souza, ele achou um absurdo a atitude dos guardas. “Eu estava passando na hora e fiquei revoltado com o que vi”, disse Joelmir. O caso está sendo investigado pela delegada plantonista, Dr.Waldiza Fernandes.

Fonte: Portal N3


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