de freitas
Identidade de vítima de homicídio, que usava nome fictício, é confirmada pelo DPT
Reginaldo Silva dos Santos, vítima
Após exames de identificação necropapiloscópica (digitais do cadáver), realizado pelo perito técnico de polícia, Sandro Abreu, do Departamento de Polícia Técnica (DPT), de Teixeira de Freitas, foi confirmada a identificação da vítima de homicídio na última quinta-feira, 20 de junho, no bairro Vila Vargas, como sendo, Reginaldo Silva dos Santos, 19 anos, oriundo do município de Ilhéus, e, que estaria morando há pouco tempo em Teixeira.
O Reginaldo dos Santos, foi vítima de vários disparos de arma de fogo, mais precisamente de uma pistola calibre .9mm, após ser perseguido por 2 suspeitos que estavam em uma motocicleta não identificada.
A vítima foi identificada, inicialmente, como Luan Pierre, vulgo Neguinho Rastafári, pois, seria com esse nome que ele se apresentava para as pessoas, bem como, o utilizava nas redes sociais.
Segundo informações, ele era usuário de drogas, e possivelmente estaria envolvido com o tráfico de drogas, na região do bairro Redenção, onde foi perseguido pelos autores até ser ser executado na rua Aurelino J. de Oliveira, no bairro Vila Vargas, localidade essa que faz divisa entre os dois bairros.
O crime está sendo investigado pelos delegados do Núcleo de Homicídio e Tráfico (NHT), Manoel Andreetta e Bruno Ferrari.
Segundo o perito, esse tipo de exame (necropapiloscópico) é utilizado sempre que há dúvidas sobre a identificação da vítima, ou quando o cadáver não tem nenhuma identificação.
Nestes casos, o perito técnico de polícia, especialista em Papiloscopia, coleta as digitais no corpo e solicita a ficha datiloscópica do cadáver em algum instituto de identificação na Bahia ou em outros estados.
A partir disso, é realizado um confronto entre as peças (padrão/questionada), devendo o perito encontrar os pontos característicos das digitais, que confirmam a identificação da vítima.
Trata-se de um exame de baixo custo, com 100% de confirmação, além de ser rápido, podendo o estado ter certeza que está declarando o óbito da pessoa devidamente identificada, e os familiares terem o corpo de seu ente liberado de forma mais rápida no Instituto Médico Legal (IML).
Edição: Bell Kojima