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“Júnior do Detran” e acusado de tráfico de drogas são liberados na Audiência de Custódia

31/01/2017 - 19h52

No fim da manhã de terça-feira, 31 de janeiro, dois indivíduos, sendo eles, um velho conhecido da polícia, acusado de estelionato e receptação; e o outro, acusado de tráfico de drogas, que foram presos em flagrante delito e autuados pelos delegados responsáveis pelos casos, foram liberados após serem apresentados na audiência de custódia.

Maury Ferreira de Carvalho Júnior, Júnior do Detran (1)

O primeiro a ser libertado foi Maury Ferreira de Carvalho Junior, o “Júnior do Detran”, que foi preso pelo PETO com documentos em branco dos Detrans dos estados de São Paulo, Santa Catarina, Minas Gerais e Espírito Santo, e o caso apresentado ao delegado Ricardo Amaral, que flagranteou Júnior por receptação e arbitrou fiança de R$ 28.000 (vinte e oito mil reais).

Giliard Oliveira da Costa, o Gili2

O segundo foi Giliard Oliveira da Costa, o “Gili”, preso pela RONDESP com 28 pedras de “crack” e porções de “maconha” a poucos metros da sede da Delegacia de Polícia Civil, e a sua prisão foi registrada e apresentada na DTE/DRACO, sob o comando do delegado Marco Antônio Neves, que o flagranteou por crime de tráfico de drogas.

Maury possui uma extensa ficha criminal, por crimes como falsificação, receptação, estelionato e participação no crime da nutricionista capixaba. Já Giliard que já foi alvo de diversas ações policiais, conseguindo fugir em duas delas, sempre teve seu nome ligado ao tráfico de drogas, e sempre atuando próximo à unidade policial. Ambos foram liberados e retornam ao convívio social.

Quando da prisão do Maury, várias foram as conversas nas redes sociais dizendo que já tinham visto esse filme, e que logo, ele estaria solto novamente. “Isso revolta a sociedade e desvaloriza de certa forma o trabalho da Polícia Militar que realizou as prisões, e da Polícia Civil que formalizou as ações e remeteu à Justiça, o processo dos acusados”, disse um internauta.

A notícia que o “Júnior do Detran” teria sido solto se espalhou rapidamente e mais comentários nas redes sociais. “Mesmo não sabendo o porquê eles foram soltos, e sabendo que se trata de um ato legítimo e amparado pela lei, quando coisas como essas acontecem, vem sempre o questionamento: O crime compensa?”, questionou um usuário do “WhatsApp”.

“Isso é um tapa na cara da sociedade. O crime realmente está compensando. É preciso mudar essas leis. Não sei onde esse país vai parar”, comentou outro internauta.

Por: Rafael Vedra/Liberdadenews


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