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Justiça nega Habeas Corpus e pai de Luana Chalá continua foragido; desesperada, mãe pede ajuda da população

25/11/2017 - 14h34

O pai da criança Luana Chalá (6 anos), Danilo Alves Soares (36 anos), continua desaparecido com a filha. Segundo a mãe da criança, há mais de dois meses que ela não vê a filha, que foi sequestrada pelo próprio pai, no distrito de Posto da Mata, pertencente ao município de Nova Viçosa. Segundo a genitora, e ex-mulher de Danilo, Raquel Chalá, sua filha foi passar o fim de semana com o pai, no dia 15 de setembro, e desde então, Danilo não retornou com a menina.

Diante disso, a mãe procurou a polícia, a Justiça, e desde então, faz apelos nas redes sociais para que se alguém souber o paradeiro de sua filha, que informe às autoridades. A Justiça já decretou a prisão preventiva do Danilo, que se encontra foragido. A defesa de Danilo entrou  com um Habeas Corpus, junto ao TJBA para pedir o relaxamento da prisão do Danilo, mas, conforme decisão do desembargador, Dr. Gesivaldo Britto, o pedido apresenta conflito de competência, devendo o pedido ser direcionado para a Câmara Criminal do TJBA.

   Segundo a defesa do Danilo, ele não levou a menina de volta para a casa da mãe, pois, a criança apresentava lesões na parte interna da coxa e nos braços.

Diante disso, o Danilo teria registrado um Boletim de Ocorrência, no dia 20 de setembro, e se afastou de Teixeira de Freitas com o objetivo de proteger a filha. Ainda segundo a defesa, o Danilo já havia procurado a Delegacia para denunciar o padrasto da filha por maus tratos e abuso sexual. Porém, após exames de corpo delito e conjunção carnal, os abusos não foram comprovados.

A Justiça já decretou a prisão do Danilo e está fazendo buscas para localizar a menina e dar cumprimento nos mandatos de prisão. Inclusive já houve mandado de busca e apreensão, mandado de prisão e a DEAM entrou com outro pedido de prisão. Ou seja, se o juiz aceitar este último pedido, já vão ser três mandados contra o Danilo.

   “Ele deu a guarda da criança para a mãe, então, ele tem que respeitar a Justiça“, disse a delegada da DEAM, Kátia Cielber.


Por Edvaldo Alves/Liberdade News

Edição Bell Kojima


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