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Justiça procura por Ariel Araújo, acusado de esfaquear vítima por 9 vezes e em seguida ligar para mãe ir buscar corpo

28/04/2014 - 20h50
Ariel Araujo Amaral acusado de esfaquear jovem (1)

O crime teria acontecido em 27 de dezembro de 2013, no bairro Estância Biquíni, quando o acusado Ariel Araújo Amaral, que na época morava no Liberdade II ou Timotão.

No dia do crime, o acusado teria obrigado a vítima de iniciais A.N.L a conduzir um veículo para uma estrada de chão batido no Estância Biquíni, sob ameaça de uma faca tipo peixeira. Após um determinado período conduzindo o carro, quando já havia percorrido cerca de 300 metros na referida rua, em um local totalmente deserto, o acusado começou a golpear a vítima, desferindo ao todo nove golpes de faca nela.

A vítima, em desespero, abriu a porta do veículo e saiu correndo, sendo perseguida pelo acusado. Após ter corrido bastante, pediu socorro em uma residência, neste momento o acusado desistiu da perseguição.

Em seguida, o acusado teria pegado o carro e partido em direção ao centro da cidade, na sequência, ele teria ligado para a mãe da vítima e mandado que ela fosse buscar o corpo do filho, que ele teria acabado de matar, isso fazendo uso do aparelho celular da vítima.Ariel Araujo Amaral acusado de esfaquear jovem (2)

Não satisfeito, Ariel ainda voltou a ligar por diversas vezes fazendo constantes ameaças de matar toda família da vítima caso a polícia fosse envolvida no caso. Em uma dessas ligações um tenente da PM que respondia pela ocorrência atendeu Ariel, ao se identificar e dizer se tratar de um PM, o tenente também foi ameaçado.

A vítima passou por procedimento cirúrgico na mesma noite do crime, em razão de que um dos golpes atingiu seu pulmão, e, mesmo diante da gravidade, sobreviveu.

Ariel Araujo Amaral acusado de esfaquear jovem (3)No dia 6 de janeiro de 2014 o acusado se apresentou à Polícia Civil acompanhado de sua advogada, sendo em seguida liberado em razão de não haver mandado de prisão, nem prisão em flagrante. No depoimento Ariel contradiz até a versão de sua mãe, que é servidora do município, muitas vezes.

Com base nos depoimentos apresentados, o delegado que preside o inquérito representou pela prisão do acusado, pedido que foi aceito pelo juiz da Vara Crime, desde ele é considerado foragido da Justiça. Pede-se a quem reconhecer o acusado pelas fotos contidas nesta matéria  que entre em contato imediatamente com o 190 da Polícia Militar, ou 197 da Polícia Civil.

Por Jotta Mendes/Repórter Coragem


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