Mãe esfaqueia e mata as duas filhas para se vingar de marido

Uma situação abominável ocorreu no centro de refugiados de Bradford, Ingalterra.

Samira Lupidi (24 anos), matou as duas filhas, Jasmine Weaver (1 ano e 5 meses), e Evelyn Lupidi (3 anos), com facadas enquanto as meninas dormiam.

O inacreditável acontecimento deixou o avô das duas transtornado, que precisou de um tempo para encontrar frases, e, descrever o sentimento de tristeza que o abateu, ao perceber o quão longe pode chegar a crueldade e a loucura humana.

Uma das soluções encontradas pelo avô, Peter Weaver (foto, de terno cinza), foi prestar uma homenagem às meninas, falando sobre elas com um misto de ternura e de saudade. Para ele o único jeito é carregá-las dentro de seu coração e em suas lembranças.

Ele sabe, porém, que também não se livrará da sensação de desespero pelo trágico fim de vidas que mal haviam começado a realizar descobertas e já se depararam com a perversidade justamente de quem as colocou no mundo.

“Nossas vidas (dos parentes) agora estão cheias de tristeza e nossos corações quebrados nunca vão cicatrizar. As meninas eram típicas crianças, sempre querendo brincar e sempre felizes, sem nunca terem feito nada de mal a ninguém.”

Samira, após a barbaridade cometida, admitiu o homicídio duplo, visando também a ter sua pena reduzida. Ela negou a intenção consciente de matar as filhas, afirmando estar em um estado de privação de consciência.

A alegação, porém, não foi aceita pelo júri e por um juiz da corte de Bradford. Ele reconheceu que Samira era considerada uma boa mãe, mas que a raiva do ex-marido Carl Weaver era tanta que a levou a adentrar em uma situação sem saída neste momento.

“Este é um crime que fala de raiva e eu dei a sentença com base no crime que você cometeu, você matou por raiva e um desejo de vingança.”

Edis disse que mesmo que agora ela afirme estar arrependida não há como voltar atrás e Samira, que é italiana, está plantando simplesmente o que colheu.

Sua pena é a prisão perpétua, em uma decisão que o júri, formado por 6 pessoas, demorou 90 minutos para definir.

Enquanto isso, o pai, Carl Weaver (31 anos), ficou absolutamente devastado. O júri concluiu que a transtornada Samira se equivocou ao considerar que ele praticava maus-tratos contra ela.

Por uma ilusão de que Carl Weaver era violento, a mulher ultrapassou todos os limites da selvageria para realizar uma vingança imaginária.

A homenagem que o pai de Carl, Peter, fez foi ler uma declaração assinada por toda a família, logo que eles saíram do julgamento, nesta semana. O crime ocorreu em novembro último.

“Você matou as coisas que você amou por causa de uma raiva temporária, o que terá consequências eternas e desastrosas para você. Eu acredito que você matou essas crianças em um espasmo de violência desencadeada por um fim de semana de discussões violentas. Mesmo uma semana depois você continuou dizendo para a equipe médica da prisão que a coisa mais importante era que Carl Weaver estava sofrendo.”

O avô ainda continuou descrevendo a brutalidade que marcará para sempre a sua vida e de toda a família:

“Você tinha formado uma crença ilusória de que estava em perigo de ser morta e que seria abandonada e não veria as filhas de novo.”

Ambas as meninas,  Jasmine e Evelyn, foram encontradas em suas camas, cada um com nove facadas no peito. E com essa cena atroz na cabeça, o vô Peter encerrou seu relato. Não havia mais palavras. Só dor. Uma eterna dor. E um desejo imenso de mudar o mundo fazendo somente o bem para o próximo, em nome das duas netas.