Minhocão é assassinado dentro de igreja evangélica no Vila Vargas
Teixeira tem vivido uma sequência de homicídios fora de série, nos últimos sete dias, oito pessoas foram assassinadas, o que eleva o índice de homicídio para mais de uma vitima por dia, numa matança que parece não ter fim.
Desta vez, os criminosos não perdoaram nem o culto evangélico que acontecia na igreja Pentecostal Marchando para o Céu, pois, chegaram até a porta da igreja que realizava uma campanha de oração na noite de quarta-feira 18 de abril, e efetuaram dois disparos de arma de fogo contra Renato Batista Almeida o “Minhocão” de 22 anos, que estava visitando a igreja pela quarta vez.
“Minhocão” tentou correr para se livrar dos atiradores, mais os tiros que lhe atingiram foram suficientes para ceifar a sua vida, sendo um tiro no braço direito e outro na região das costas do lado direito.
Os disparos chegaram a atingir de raspão outra pessoa que estava próximo a “Minhocão” no momento dos disparos, que ao ser atingido, saiu correndo em direção ao púlpito da igreja deixando marcas de sangue praticamente por todo o templo.
No momento da ação dos assassinos, várias pessoas que estavam na igreja que fica localizada na Rua Inácio Soares de Pádua no Vila Vargas, estavam recebendo uma oração em frente ao púlpito da igreja e não chegaram a ver os atiradores, ouviram apenas os tiros e ficaram espantados com tudo que ocorreu.
“Minhocão” tinha saído da prisão a cerca de cinco meses, de onde ficou por cerca de dois anos, cumprindo pena em razão de um homicídio que ele teria participado ele também chegou a ser preso em outra ocasião por tráfico de drogas, quando foi encontrado com drogas em uma festa.
“Minhocão” era apontado pela Polícia Civil como o responsável pela morte de Jamile Pereira da Silva de 24 anos, que foi assassinada com seis disparos de arma de fogo em 19 de janeiro deste ano, próximo ao local onde “Minhocão” foi executado.
Em razão deste crime, a Polícia Civil já possuía um mandado de prisão contra “Minhocão”, que teria sido decretado nos últimos dias pelo juiz criminal e antes que o acusado fosse encontrado ele acabou morrendo.
O Departamento de Polícia Técnica liderado pelo perito criminal Bruno Melo, coordenou os trabalhos periciais no local do crime, acompanhado da delegada Rosângela Souza que coordenou uma equipe do DHPP, que realizou a colheita de provas que possa contribuir com a elucidação deste crime.
Por Jotta Mendes/reportercoragem