Operação prende funcionários suspeitos de facilitar roubo a banco em Teixeira de Freitas; prejuízo de R$ 2,6 mi
A Polícia Civil (PC) deflagrou uma operação, na manhã da última segunda-feira, 4 de maio, que investiga funcionários terceirizados de um banco no Setor Bancário Sul – região central de Brasília.
Ele são suspeitos de facilitar roubos a cofres de agências em pelo menos 3 estados: Bahia, Santa Catarina e Goiás.
Ao todo, a corporação busca cumprir 5 mandados de prisão no Distrito Federal. Até a última atualização desta reportagem, 4 pessoas foram presas.
Os mandados judiciais estão sendo cumpridos em uma agência da Asa Norte e na casa dos suspeitos, nas regiões de Ceilândia, Planaltina, São Sebastião, Núcleo Bandeirante e Sobradinho.
Os nomes do banco e dos envolvidos não foram divulgados.
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Investigações
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De acordo com as investigações, o grupo atuava há pelo menos 2 anos e, nos últimos 5 meses, foi responsável por pelo menos 3 roubos. Os ladrões desativavam os sistemas de alarme de segurança dos cofres no momento do crime.
Entre novembro de 2019 e abril desse ano, os roubos foram praticados nos municípios de Teixeira de Freitas (BA), em Joinville (SC) e em Anápolis (GO). Ao todo, o valor levado pelos ladrões chega a R$ 2,6 milhões.
A PC informou que o próprio banco identificou os envolvidos no esquema e pediu o apoio da polícia para prendê-los.
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Crimes
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O primeiro roubo identificado pela polícia ocorreu em uma agência de Teixeira de Freitas, na Bahia. Os suspeitos entraram na agência usando furadeiras, picaretas e alicates e levaram R$ 1 milhão do cofre. Três dias depois, parte dos ladrões foi presa no aeroporto de Porto Seguro com R$ 760 mil em uma mala.
No dia 24 de abril, criminosos também agiram na Zona Industrial Tupy, em Joinville (SC), mas a polícia conseguiu chegar a tempo e prender 3 deles. Um suspeito morreu durante o confronto.
No dia seguinte, mais uma agência bancária foi arrombada, desta vez, em Anápolis (GO). O grupo levou R$ 924 mil reais dos cofres, segundo a PCDF.
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Operação “Sentinela”
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A operação, batizada de “Sentinela”, é da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri), no Distrito Federal, e contou com 35 agentes e delegados nas ruas.
A polícia segue investigando para saber se outras pessoas participavam do esquema e quanto os funcionários envolvidos no esquema ganhavam para facilitar os ataques às agências. A suspeita é que ele recebiam de R$ 5 a 10 mil a cada ação.
Edição: Bell Kojima