Homicídio

Polícia Civil elucida homicídio de Eduardo Batista acontecido no Monte Castelo

15/09/2019 - 14h46

Teixeira de Freitas: A Polícia Civil, NHT da 8ª COORPIN, liderada pelos delegados Manoel Andreetta e Bruno Ferrari, chegaram à elucidação de mais um homicídio, bem como a conclusão do inquérito policial e seus desdobramentos. Trata-se do crime contra a vida da vítima Eduardo Batista dos Santos, 22 anos de idade, assassinado a tiros na Rua Bandeirantes, antiga Rua do Pó, atrás do Posto Ipiranga, no Bairro Monte Castelo, em Teixeira. A vítima foi encontrada em decúbito dorsal, apresentando cerca de 12 lesões, a maioria nas costas.

Segundo as investigações, o crime foi praticado por três indivíduos que utilizaram um veículo Fiat Uno, de cor vermelha, que se aproximaram da vítima, no momento em que se encontrava sentada em frente à sua residência, sendo executada sem qualquer chance de defesa. A partir das investigações do NHT, por meio dos investigadores Sérgio Adriano, Alexandre Augusto e Marcos Gomes, Alex Honorato, foi apurado que a vítima estava envolvida com o tráfico de drogas no Bairro Monte Castelo, figurando como um dos integrantes do grupo de traficantes denominado Grupo do Gueto, ou seja, um dos seus “meninos de pista”, sendo certo que a vítima foi morta pelos integrantes de seu próprio grupo, Taniel Santos Souza, o “Tio” ou “Macaco”; Ezequiel Alves de Alcântara, o “Patati” e um adolescente de 17 anos.

De fato, as investigações demonstraram que a vítima acabou  por abandonar o Grupo do Gueto e passou a integrar o grupo de traficantes rival, denominado Grupo de Lampião, por influência de seu primo, um ex-interno do CPTF que havia sido solto recentemente pela Justiça. Na verdade, mais uma vez a guerra do tráfico foi a razão que levou os integrantes do Grupo do Gueto, a matar a vítima (Eduardo) de forma tão covarde e cruel, pega de surpresa quando encontrava-se descontraída, conversando com seus amigos e familiares, explicou Andreetta.

“A lei do tráfico se mostra implacável e severa quando descumprida pelos integrantes de seus grupos, um regime de exceção, paralelo, arbitrário e covarde que não possibilita qualquer chance de defesa ao faltante, uma verdadeira escravidão, que retira dos jovens envolvidos, aqueles desavisados e ambiciosos que buscam os atalhos para uma vida fácil, toda a sua liberdade de escolha ou esperança, remetendo-os a um julgamento sem recurso, cuja pena, na maioria das vezes, é a morte”, acrescentou o delegado Manoel Andreetta.

Diante da gravidade da situação e pela comoção social causada pelo crime, foi pleiteada a concessão da custódia cautelar dos autores envolvidos, visando garantir a garantia da ordem pública e a aplicação da Lei Penal. O procedimento foi devidamente finalizado, saneado e relatado no NHT.

Fonte: Liberdadenews


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