Polícia Civil prende segundo incendiário de ônibus da Santa Clara
Policiais Civis lotados na sede da 8ª Coorpin – Teixeira de Freitas, coordenados pelo delegado Marcus Vinícius, prenderam no final da manhã desta terça-feira, 21 de janeiro, Lucas Amaral, o “Luquinhas”, de 19 anos.
Ele foi encontrado em uma casa na rua Júlio Rico, no bairro São Lourenço. A prisão de “Luquinhas” deu cumprimento ao mandado de prisão preventiva decretado pelo juiz criminal Argenildo Fernandes, com parecer do promotor Gilberto Campos, a pedido do delegado titular Marco Antônio Neves.
Lucas foi apontado nas investigações do Serviço de Inteligência da Civil como um dos que espalharam gasolina no ônibus da Santa Clara para provocar o incêndio no dia 11 de janeiro durante uma manifestação no bairro Liberdade I. Além do ônibus, uma casa e uma loja também foram destruídas pelas chamas.
O movimento protestava contra a morte do menor Jonatas Lima de Oliveira, 17 anos, morador da rua Chile, que na noite de sexta-feira, 10 de janeiro, foi abordado por policiais, que encontraram com a vítima certa quantidade de cocaína. Para tentar dispensar a droga, o adolescente teria tentado engolir o material e acabou morrendo por asfixia por engasgamento, segundo constatação do laudo pericial elaborado durante o exame de necropsia no Departamento de Polícia Técnica
Roberto está foragido e já teve a prisão preventiva decretada pela justiça
Segundo explicou o delegado Marcus Vinícius, os acusados teriam se aproveitado de uma manifestação popular para cometerem o ato criminoso previamente pensado. O idealizador da ação seria Roberto Lima, o “Beto”, que continua foragido, juntamente com um menor de 15 anos e outro identificado apenas pelas características físicas.
O quarto participante do incêndio, Márcio Domingos Nascimento, 19 anos, conhecido como “Ratinho”, foi preso pela Polícia Civil no dia 14 de janeiro, também no bairro São Lourenço, após prisão preventiva decretada.
“Luquinhas” já tem passagens por furto e acusação de tráfico. Durante entrevista à imprensa local, ele disse que estava na manifestação, mas, negou ter participado do ato criminoso.
O acusado vai responder por crime de incêndio com risco à vida, segundo o artigo 250 do Código Penal Brasileiro.
Fonte Sul Bahia News