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Ponte da “Prainha” está cedendo e condutores correm riscos na BR-101; assista

19/12/2016 - 11h19

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Nossa redação vem recebendo diversas denúncias sobre os perigos de uma ponte, localizada na BR-101, na altura do Km 874. Agentes da PRF (Polícia Rodoviária Federal) foram no final da tarde desta segunda-feira (12) até o trecho conhecido como Ponte da “Prainha“, sentido a Itamaraju, onde foi constatado que este local está cada dia mais perigoso.

O muro de contenção que segurava o aterro, para que este não corresse para debaixo da ponte, foi destruído. O muro, que era de pedras foi sendo destruído aos poucos e as pedras retiradas do local.

   Os carros passam por cima e no impacto de dois pavimentos diferentes, chamado de pavimento rígido (ponte) e o flexível, que é o asfalto, então, o carro automaticamente bate e empurra o aterro para baixo e como não tem a contenção, vai cedendo cada vez mais.

Constatamos também uma erosão bem grande debaixo da ponte e que está bem próxima do aterro. Vai chegar um momento que o desnível será tão grande que os veículos que não conhecem o trecho, vão passar e bater na ponte como se fosse um meio fio, e com certeza acabará com o setor de direção, pneus dos carros e provocar muitos acidentes. Sem contar que já houve um acidente com um caminhão nesta ponte por conta desse desnível.

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O agente Batista da PRF, que esteve conosco no local, disse que há algum tempo eles notificaram o DNIT para tomar as devidas providências.

   “Foi fundamental vocês virem até o local, que juntos podemos perceber de forma muito nítida quando as carretas, os carros em alta velocidade passam pelo local, o barulho que faz. O terreno embaixo da ponte está cedendo. Inclusive fomos procurados por engenheiros, que pediram uma atenção maior das autoridades”, disse o PRF.

Ainda segundo o agente, o atual desnível da ponte pode provocar acidentes, tipo um que aconteceu no dia 7 de janeiro deste ano, em que uma carreta carregada de sal passava pela ponte, quando o motorista perdeu a direção, quebrou o guard-rail e ele o filho morreram ao cair no Rio Itanhém. O agente está preocupado e pergunta as autoridades até quando irão ver pessoas perderem suas vidas neste local.

   “Todos podem perceber que a mureta de contenção (guard rail), onde o caminhão caiu, até hoje não houve reparo, continua do mesmo jeito e também é outro perigo, é necessário ter essa proteção, já que pedestres passam por ali”, explicou o agente.

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O agente Batista, disse que uma medida paliativa principalmente no período de festa que está chegando, era ao menos colocar placas de redução de velocidade, e os motoristas passarem por ali a 30 km/h.

   “Já oficiamos ao DNIT da urgência e emergência para fazer os reparos desta pista, lembrando que não é só a ponte, tem problemas com desmoronamento em outros trechos, e com essa chuva agora, muitos buracos pela pista poderão causar inúmeros acidentes. Aproveitamos para pedir ao DNIT para colocar placas de redução de velocidade o mais rápido possível, caso contrário alegria das festas de fim de ano, será de tristeza para muitas famílias”, finalizou.

Nossa equipe entrou em contato com o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), que está localizada em Eunápolis. Deixamos recado e até o fechamento desta reportagem o Aldo Apolônio, Chefe da unidade não retornou.



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Mirian Ferreira/Liberdade News



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