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Soldado Hudson reencontra senhora que ele ajudou a socorrer após acidente

21/12/2013 - 10h48
Enedina Kaikan da Silva Santos e o soldado Weber Hudson do Nascimento Galvão

Na tarde deste dia 20 de dezembro, houve o reencontro da senhora Enedina Kaikan da Silva Santos, com um dos soldados que ajudaram no salvamento dela, durante acidente ocorrido no dia 10 de dezembro, em frente ao Hospital Sobrasa. Naquele dia, dona Enedina foi atropelada por uma moto, o qual fraturou o tornozelo, ficando impossibilitada de se movimentar naquele momento. Populares pararam para ajudá-la e a Polícia Militar foi acionada.

Os soldados enviados para fazer a ocorrência foram o Weber Hudson do Nascimento Galvão e a Jossemária Pereira de Almeida. O soldado Hudson, durante a notificação do acidente, sentiu que a senhora Enedina não poderia ficar deitada na pista, pois devido ao calor, a sensação térmica era de quase 50°. A Polícia Rodoviária Estadual e pessoas que passavam pelo local fizeram doação de panos e colchões para aliviar a dor das queimaduras de sol enquanto dona Enedina estava imóvel no chão.

Após mais de uma hora esperando aparecer algum socorro, passou uma ambulância que não estava em serviço, mas o soldado fez com que parassem e fizessem o socorro da vítima. Como a ambulância não tinha equipamentos o soldado teve que aplicar seus conhecimentos de primeiros socorros e usou o próprio cinto para fazer a imobilização do membro quebrado.Socorro a dona Enedina Kaikan da Silva Santos

Weber Hudson nasceu em Teixeira de Freitas, está há 14 anos no serviço militar. Formou-se em Letras pela UNEB e foi professor durante os anos de 1996 a 1999, quando passou no concurso da Polícia Militar e desde então exerce a profissão com maestria. Ele é casado, tem filhos, é presbítero de uma igreja evangélica e sempre procura ajudar o próximo em todos os seguimentos de sua vida.

Em entrevista, ele disse que “faria tudo novamente. Eu me identifico na instituição. Gosto de ser um policial”. Hudson ainda falou com orgulho dos colegas de profissão, principalmente da soldado Pereira que o ajudou a socorrer Enedina. Para ele “a polícia militar é uma das instituições que está mais próxima da sociedade”, por isso que a cultura de entregar todos os problemas nas mãos da polícia vem de muitos anos. Quando acontece algo o primeiro contato das pessoas é com a polícia, completa Hudson.

Dona Enedina aproveitou o momento para agradecer aos soldados, as pessoas e a imprensa. Segundo a mesma, eles fizeram toda a diferença em sua vida. Ela considera Hudson como um “anjo que Deus enviou naquele momento”. Hudson fala com humildade que “só parei a ambulância e peguei meu cinto e imobilizei, o restante foi um trabalho conjunto”. Hudson destaca que estava fazendo o seu trabalho, “quando eu fiz meu juramento eu falei que arriscaria minha própria vida. E naquela situação eu pensei em Deus e nem minha vida eu podia dar, e fiz tudo o que poderia fazer naquela situação”, conta o policial.

Atualmente Dona Enedina ainda tem dificuldades de locomoção devido a cirurgia, e tem algumas queimaduras pelo corpo de terceiro grau devido ao calor da pista. Ela está feliz e enfatiza o fato que poderia ter se queimado mais ou até desmaiado devido ao calor se não fosse Hudson ter forçado o atendimento e ajudado no socorro.

Por: Petrina Nunes/Liberdadenews


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