Suspeitos de matar grávida em SP guardavam ossadas no quintal
A polícia encontrou ossadas enterradas no quintal da residência do casal Sergio Ricardo Re da Mota (47 anos), e Simone Melo Koszegi (41 anos), suspeitos do assassinato de Atyla Arruda Barbosa (20 anos), para receber R$ 260 mil de um seguro em nome dela. O casal está preso preventivamente.
Segundo o G1, os investigadores também localizaram um esboço idêntico ao depoimento que ambos prestaram à Delegacia de Mongaguá, no litoral paulista, o que leva as autoridades a acreditarem que o discurso tenha sido ensaiado para que eles não caíssem em contradição.
O corpo de Atyla, que estava grávida de três meses, foi encontrado em uma praia de Mongaguá, no mês passado, após um suposto afogamento acidental.
A Polícia Civil passou a desconfiar do caso quando representantes de uma seguradora foram à delegacia se informar sobre a morte da jovem, que tinha um seguro de vida. Divergências nos depoimentos prestados pelo casal fez com que a polícia iniciasse as investigações.
Segundo a polícia, Atyla foi assassinada para que o casal recebesse a indenização do seguro.
A jovem se mudou para Itanhaém, cidade vizinha, em janeiro deste ano, com a promessa de um emprego em uma transportadora dos dois na cidade. Atyla estava morando com os suspeitos.
Nesta terça-feira (21/8), as investigações também constataram que Sergio e Simone ofertavam serviços de magia negra e rituais satânicos pelas redes sociais.
Edição Bell Kojima/Repórter Coragem
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