Liberdade
provisória

Taislane acusada de matar a prima no Point do Espetinho é posta em liberdade provisória

28/11/2019 - 21h50

Na manhã de quinta-feira, 28 de novembro, conversamos com o advogado Rogério Ferraz, que faz a defesa da jovem Taislane da Silva Pedroso, 18 anos, que nos falou sobre a Audiência de Custódia que colocou a sua cliente em liberdade provisória. Segundo o advogado Rogério Ferraz, o Ministério Público pugnou pela condenação da Taislane, mas a defesa fez a sustentação oral e requereu a liberdade provisória e a revogação da prisão preventiva dela, e o juiz acatou a defesa, diante do que a Lei permite. Continuamos a nossa sustentação afirmando que em momento algum a Taislane teve o dolo, a intenção de matar a prima, que ela tanto amava.

Ainda segundo advogado é de praxe a Promotoria acatar o entendimento e relatório da autoridade policial, aceitando o flagrante. O MP muitas vezes não faz uma análise mais profunda do caso e seguem o entendimento da autoridade. Juntamos todas as análises, e com o laudo que prova que não houve traumatismo, e também não tem nenhum laudo do hospital confirmando qualquer coisa. “Caso a denúncia continue por parte do MP, iremos continuar nossa linha de defesa, pedindo o arquivamento dessa ação penal, no sentido de que deve haver a desclassificação de homicídio para morte natural, pois minha cliente é inocente”, afirmou o advogado.

Questionado sobre as declarações da própria acusada, que ela afirmou que houve uma briga, que houve a agressão, e que ela se sentia culpada, o advogado disse que no momento da prisão a Taislane estava embriagada, emocionalmente abalada. “Ela se sentiu culpada sim, mas, por aquela sensação de que você briga com uma pessoa querida hoje, e a amanhã essa pessoa morre. Mas, há fotos e testemunhas que provam que mesmo depois da briga, elas voltaram às boas, dançaram e brincaram. No outro dia, a Viviane Gonçalves de Jesus morreu, mas, não foi por causa da agressão”, explicou o advogado.

Vítima

Sobre as medidas impostas pelo Juízo, o advogado disse que existem algumas exigências, mas, que tudo será cumprido. “Estamos aqui para fazer a defesa da nossa cliente. A Promotoria fez o papel dela, e estamos aqui para provar a inocência da minha cliente. Agradeço pela oportunidade, e entendo que existe o contraditório, e que o debate deve existir, por uma questão democrática. O Judiciário seguiu a linha da defesa, e vamos pedir o arquivamento desse inquérito. Ressalto ainda, que o Point do Espetinho não foi palco de um homicídio. Estamos dando todo o suporte para a família”, finalizou.

Por: Edvaldo Alves/Liberdadenews


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