Política

ACM Neto aposta na vitória da esperança no segundo turno das eleições de Salvador

23/10/2012 - 09h25

“A esperança mais uma vez vai vencer o medo no segundo turno das eleições de Salvador. O povo dessa cidade é livre para fazer suas escolhas. Se eleito, vou trabalhar quatro anos com afinco para corresponder a confiança daqueles que votarem em mim”. Com essas palavras, o candidato ACM Neto, da coligação “É Hora de Defender Salvador”, encerrou a sua participação no debate da TV Itapoan, no início da madrugada desta terça-feira (23).

Num debate em que o adversário arrogantemente insistia em afirmar que ACM Neto não teria condição de governar Salvador, porque era ele, Nélson Pelegrino, quem fazia parte do time da presidente da República, Dilma Rousssef, e do governador Jaques Wagner, o candidato democrata foi tranquilo e sereno, ficando sem resposta, quando perguntou ao petista se Dilma e Wagner iriam perseguir Salvador, no caso de sua eleição.

“Candidato Pelegrino, apesar de sua propaganda procurar disseminar o medo nos eleitores, tanto a presidente quanto o governador não vão perseguir nossa cidade. Se eleito, procurarei manter um relacionamento harmonioso com os dois, mas serei capaz de apresentar bons projetos e cobrar com independência o que for preciso para a melhoria de vida da população de Salvador”, disse Neto.

As provocações do adversário petista não abalaram ACM Neto, que, com muita serenidade, soube desconstruir todas as inverdades que Pelegrino tentou lhe imputar. “Espero que sua cota de mentiras esgote neste debate, candidato Pelegrino”, alertou o candidato democrata para depois lembrar ao petista que sempre foi a favor das cotas raciais. “Foi a Uneb, no governo de Paulo Souto, a primeira universidade brasileira a implantar a política de cotas raciais”, exemplificou.

Apesar de não se furtar a responder nenhum questionamento de Pelegrino, mesmo os mais capciosos, ACM Neto não recebeu do adversário petista o mesmo tratamento. O candidato democrata ficou novamente sem resposta de Pelegrino, quando perguntou se o petista, no caso de eleito, agiria da mesma forma do governador Jaques Wagner diante de uma greve de professores, deixando os docentes, quatro meses, sem salários, sem plano de saúde e impedidos de fazer empréstimos.

Ao ser perguntado sobre a questão da violência, ACM Neto lamentou o fato de, nos últimos anos, sob a gestão do PT no governo do estado, Salvador ter se tornado uma das cidades mais violentas do Brasil. O candidato democrata aproveitou, no entanto, para expor as propostas que pretende implementar no caso de eleito prefeito da capital baiana.

“Sabemos que a segurança pública é uma responsabilidade constitucional do estado, mas, na condição de prefeito, vamos adotar medidas preventivas, como a implantação da Secretaria Mundial de Ordem Pública e Prevenção à Violência, bem como aumentar o contingente da Guarda Municipal e armá-la, além de intensificar o videomonitoramento na cidade e desenvolver programas educacionais e culturais nas regiões mais violentas”, expôs o candidato democrata.

Entre as propostas apresentadas, Neto ressaltou seu compromisso em apoiar os ambulantes, organizando o comércio informal. Também anunciou duas medidas emergenciais para o trânsito de Salvador: a implantação de semáforos inteligentes, inicialmente, no corredor que vai da Avenida Garibaldi ao Centro Administrativo, na Avenida Paralela, e a organização dos estacionamentos da cidade, construindo ainda seis viadutos em pontos críticos.


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