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Advogado criminalista Gean Prates acusa João Bosco de cometer estelionato eleitoral

07/01/2014 - 11h58

Gean Prates e João Bosco

O advogado criminalista Gean Prates, que é presidente do PTB, considerado um dos melhores advogados criminalistas do Estado da Bahia, que teve importante participação na campanha vitoriosa de João Bosco a prefeito de Teixeira de Freitas, divulgou em seu Facebook uma acusação gravíssima contra o prefeito João Bosco Bittencourt.

No texto redigido a próprio punho por Gean Prates, ele acusa o prefeito João Bosco de ter cometido estelionato eleitoral, que em resumo se trata de prometer algo que você jamais vai cumprir, crime tipificado no Código Penal no artigo 171. Gean ainda admite em seu texto estar decepcionado por ter contribuído com a vitória de João e ver os rumos que a administração tomou no primeiro ano de governo.

Segue abaixo a integra do texto postado por Gean Prates em seu perfil no Facebook.

“ESTELIONATO ELEITORAL. Um ano após tomar posse como prefeito de Teixeira de Freitas, João Bosco até agora não diz para que veio. De todos os defeitos que podem depreciar o caráter humano, aniquilando quaisquer resquícios de dignidade, o pior deles, disparadamente, o que mais explicita o pouco apreço aos companheiros de jornada, é a ingratidão, erva daninha que torna mais embrutecido o jardim da existência. Infelizmente o governo JB é de inteira responsabilidade de um grupo deveras reduzido, composto tão somente do núcleo duro que durante incontáveis vezes foi derrotado nas urnas teixeirenses. Para os poderosos de plantão a ampla aliança que conduziu João Bosco ao poder não passou de um detalhe, algo de somenos importância , descartável tal e qual um absorvente que depois de cumprir a sua missão é lançado ao lixo. Nunca pretendi benesses do poder, unicamente apostei no que reputava melhor para a nossa comunidade, pois que sendo bom para coletividade, fatalmente seria bom para a minha pessoa, eis que sou uma pessoa normal, como as milhares que sofrem com o descaso a que somos submetidos. Como responsável pela eleição de João Bosco, responsável porque participei ativamente do processo político e por ter votado nele, sinto-me traído, pois eu sempre pontuava nos nossos discursos que tínhamos nobreza de ideais, porém pelo que vejo somente nós tínhamos a pureza de ideais, eu e a maioria esmagadora dos eleitores que não sendo petistas nos rendemos à aventura de elegê-los, tendo como prêmio o descaso e a falta de compromisso com a nossa sofrida população. Já se passaram 25% do mandato de JB e temos, à moda do pássaro curiango, somente o canto do “amanhã eu vou”, esquecendo-se que vivemos o momento presente, sofremos com o descaso e a afronta à inteligência do nosso povo, que vive uma vida miserável, não condizente com a pujança da nossa cidade, precisamos urgentemente nos orgulhar da nossa casa, algo difícil pois que a mesma tem sido cruel com a população. Culpa da falta de sensibilidade dos nossos gestores. Outro dia li algo sobre a antecipação da campanha política da nossa região, tendo a ex-vereadora Erlita sido a escolhida candidata única do PT para a vaga de deputada estadual, achei interessante e obviamente estou ansioso para os debates que se avizinham, pois também eu, este sofredor que vos escreve, serei também candidato a estadual e espero todos que pretendam o mesmo que partamos para o debate PÚBLICO tendo como divisa o progresso do nosso povo e região. Então está lançado o desafio a todos os pretensos candidatos, VAMOS PARA O DEBATE OLHO NO OLHO sob a vigilância do povo, e que vença o melhor.

Abraços fraternos em todos os amigos e um FELIZ 2014 para todos nós”, conclui Gean Prates.Advogado criminalista Gean Prates acusa João Bosco de cometer estelionato eleitoral

Gean Prates foi o advogado criminalista que defendeu João Bosco quando ele foi acusado de ter cometido crime sexual com uma menor de 14 anos. Na época, Gean usou toda sua experiência como criminalista para arquivar o caso, que poderia ter resultado, inclusive, em prisão para João Bosco, caso não houvesse uma intensa batalha pelo arquivamento do caso.

Por Jotta Mendes/Repórter Coragem


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