Política

Denúncias acusam que o prefeito de Ibirapuã pode estar envolvido com lavagem de dinheiro

30/07/2012 - 22h38

Outras denúncias, além do prefeito Edvaldo Carvalho e do atual secretário de Administração, Djalma Pinto da Cruz, alcançam também o secretário de Educação, José Matias Viana Neto, e as empresas José Costa Mota e Cia. LTDA., de Ibirapuã, e Rollyston Robertt de Souza Oliveira – ME, de Ponto Belo, no Espírito Santo, os quais estariam todos envolvidos na contratação das referidas empresas para aluguel de veículos que prestariam serviço à Prefeitura de Ibirapuã, mas que teriam a finalidade oculta de lavar dinheiro.

A locação dos veículos seria feita para o transporte de alunos do ensino fundamental da rede pública, e, a fim de contratar empresa que prestasse o serviço, foi aberto o certame licitatório, modalidade Tomada de Preço (TP), n.° 09/2011. Contanto, apenas uma empresa compareceu, a José Costa Mota e Cia. LTDA., que foi contratada pelo valor de R$ 649.250,00, muito embora as evidências, a exemplo dos talonários de Notas Fiscais, denotem que esta tenha sido aberta somente para prestar serviços à Prefeitura.

A denúncia consta que a referida empresa não possuía veículos suficientes para a execução do serviço, de forma que utilizava veículos de terceiros, como o do vereador Clóvis da Silva Brasil e outros, que seriam pagos por intermédio do secretário Djalma, o qual recebia mensalmente a verba destinada ao pagamento do serviço prestado pela José Costa Mota e Cia. LTDA., e rateava a quantia entre os proprietários dos veículos que transportavam os alunos.

Emissão de notas fiscais frias

O escândalo envolvendo a locação dos veículos toma proporção ainda maior quando, em meados do mês de junho de 2011, aquele contrato foi desfeito, e, em seu lugar, foi contratada a Rollyston Robertt de Souza Oliveira – ME, do município de Ponto Belo, no Espírito Santo, a qual não possuía qualquer tipo de veículo, e os contratava de terceiros, agindo como atravessadora, o que é vedado por lei, de forma que a empresa apenas fornecia notas fiscais frias à Prefeitura, instrumento que teria sido utilizado para a lavagem de mais de R$ 1 milhão, apenas no ano de 2011.

Pesa a denúncia que, tanto a primeira empresa, José Costa Mota e Cia. LTDA., como a segunda, Rollyston Robertt de Souza Oliveira – ME, foram contratadas com o objetivo de emitir notas frias para a Prefeitura de Ibirapuã, “caracterizando formação de quadrilha para desviar recursos públicos” – conforme transcrição da denúncia protocolada no Tribunal de Contas dos Municípios, também enviada à Câmara de Vereadores de Ibirapuã.

Fonte Jornal Alerta


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