Derrota de João Bosco põem fim à reeleição de prefeito em Teixeira de Freitas
Olá amigo, estou de volta! Aos poucos vamos retomando nosso gosto por escrevinhar. Talvez para satisfazer nosso gosto pela escrevinhação, ou, para alimentar o gosto daqueles que observam o que escrevemos apenas para criticar. Afinal, eu preciso escrever para que eles tenham alguma coisa para criticar.
Vamos comentar a acachapante derrota de João Bosco Bittencourt; o João das Multas, ou do PT, no último dia 2 de outubro.
Desde que foi criado a reeleição, todos os prefeitos que passaram por Teixeira foram reeleitos: o primeiro foi Wagner Ramos de Mendonça, quando foi eleito em 1996 e reeleito em 2000, depois veio o padre Apparecido Rodrigues Staurt, eleito pela primeira vez em 2004 e reeleito em 2008.
Os dois foram prefeitos de Teixeira de Freitas por 16 anos. Já que cada mandato corresponde a 4 anos, cada um ficou exatos 8 anos no poder.
Outra curiosidade é que ambos disputaram à reeleição com Timóteo Brito e ambos saíram vencedores, o padre nunca foi apoiado por Timóteo. Já Wagner foi vice de Timóteo e em seguida foi apoiado por ele para lhe suceder.
A reeleição foi criada em 1998, quando Fernando Henrique Cardoso se tornou o primeiro presidente reeleito do Brasil. Quando Timóteo foi prefeito não havia possibilidade de reeleição.
Um fato curioso dessa história é que até hoje Timóteo Brito foi o único prefeito a eleger o sucessor.
Isso aconteceu em 1996, na época a eleição era por cédula e aquela foi a última eleição por cédula.
Já 2016 pode ser a última eleição que o prefeito teve a oportunidade de disputar reeleição. Pois pela minirreforma política a reeleição deve ser abolida.
Teixeira de Freitas, com histórico de reeleger seus prefeitos, João Bosco entra pra história como o primeiro a não conseguir se reeleger. O que demonstra, que dos últimos três prefeitos, ele foi considerado o que fez o pior primeiro mandato.
Talvez o maior erro de João Bosco tenha sido subestimar a inteligência do povo teixeirense, achando que o povo ia lhe reeleger independente do que ele fizesse.
Neste período fez com que os recursos da cidade fossem levados para fora, ao direcionar licitações, para favorecer pessoas ligadas a ele e a cúpula estadual e federal do PT, como o petista preso José Dirceu.
Outro erro, foi terceirizar a maior parte da administração, como: saúde, educação, limpeza, e outros serviços. A terceirização mostrava o péssimo gestor que João Bosco sempre foi. Não é a toa que ele conseguiu quebrar uma cooperativa como a Unimed e o Hospital São Paulo, que havia acabado de inaugurar.
João Bosco sempre foi um homem da mão podre, tudo que ele põem a mão acaba. Assim foi com o Serrano, era o time da moda, até deixar Vitória da Conquista e vim roubar o dinheiro dos desportistas teixeirenses. Ao sair daqui, já em decadência, o time foi rebaixado do Campeonato Baiano, eliminado no primeiro jogo da Copa do Brasil e hoje está praticamente extinto do futebol baiano.
Então após quebrar Unimed, Hospital São Paulo, Serrano Esporte Clube, João Bosco quebrou Teixeira de Freitas, quebrou à reeleição e interrompeu uma serie que já havia reelegido dois prefeitos em 20 anos de reeleição.
Não há dúvidas, João Bosco é um gestor de mão podre. Se quiser levar algo a falência, chame João Bosco para ser o gestor.
Forte abraço, até a próxima.
Jotta Mendes, é radialista e repórter