Política

Dilvan Coelho Foco no Poder “Esse texto circulou no Facebook”

12/01/2013 - 18h08

Dilvan Coelho Foco no poderEsse texto circulou no Facebook

“Um dia, um burro caiu num poço e não podia sair dali. O animal chorou fortemente durante horas, enquanto o seu dono pensava no que fazer. Finalmente, o camponês tomou uma decisão cruel: concluiu que já que o burro estava muito velho e que o poço estava mesmo seco, precisaria ser tapado de alguma forma. Portanto, não valia a pena esforçar-se para tirar o burro de dentro do poço. Chamou, então, os seus vizinhos para ajudá-lo enterrar o burro vivo. Cada um deles pegou uma pá e começou a atirar terra para dentro do poço. O burro entendeu o que estavam a fazer e chorou desesperadamente. Até que, passado um momento, o burro pareceu ficar mais calmo. O camponês olhou para o fundo do poço e ficou surpreendido. A cada pá de terra que caía sobre ele o burro sacudia-a, dando um passo sobre esta mesma terra que caía ao chão. Assim, em pouco tempo, todos viram como o burro conseguiu chegar até ao topo do poço, passar por cima da borda e sair dali”.

Isso quase sempre acontece!

Um dos princípios que norteia a guerra é: “a invencibilidade reside na defesa e a vulnerabilidade revela-se no ataque”. Quase sempre, perde a guerra quem ataca na hora errada. Isso ocorre porque se faz necessário ter sabedoria para saber o momento de avançar e o de recuar. Estabelecendo um paralelo entre esta premissa e o texto anterior, verificamos que, com a vitória, o atual prefeito de Alcobaça, Bernardo Olívio, movido pelo sentimento do ódio, ao assumir o mandato, partiu para enterrar vivo o ex-prefeito Léo Brito. Para tanto, convocou os companheiros e, juntos, lançaram terra em cima do gestor derrotado. Com tal atitude, está conseguindo um efeito oposto ao seu intento. Não tendo outra saída, Léo foi à luta e conseguiu provar para a imprensa e, consequentemente, para a opinião pública, que sua gestão foi um exemplo a ser seguido. Conclusão: deve-se deixar sempre uma saída honrosa para o inimigo.

A vitória é colorida

Quando se ganha uma eleição é como um campo de flores – só aparece o colorido matizado das hortênsias. Porém, quando se perde, só aparecem os espinhos das roseiras despetaladas. Ninguém quer ser dono da derrota, pois ela é órfã. Isto contraria o princípio de que quem perde é quem erra mais e não ganha quem acerta mais. Se falarmos para os inúmeros donos da vitória que eles ganharam por causa do erro do adversário a afirmação será tomada por ofensa pessoal. Cada personagem tem uma versão a contar na qual entra como ator principal da peça de teatro que é a vida, e que não permite ensaios. Não é isso, grande guru?

O nepotismo é proibido

“Nepotismo é o termo utilizado para designar o favorecimento de parentes (ou amigos próximos) em detrimento de pessoas mais qualificadas, especialmente no que diz respeito à nomeação ou elevação de cargos. O Art. 37 da Constituição Federal obriga as Administrações Direta e Indireta dos três poderes a seguirem os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência na contratação de funcionários no serviço público. Por estar vedado na própria Constituição, não é preciso lei específica proibindo o nepotismo, o que não impede que municípios, câmaras e outras instituições adotem leis próprias para reforçar a determinação Constitucional, estabelecendo outras restrições, além daquelas recomendadas pelo Ministério Público.”

Súmula Vinculante 13

A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.

Por Dilvan Coelho


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