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Eliana Calmon diz que morte do jornalista Gel Lopes é a maior das preocupações em Teixeira de Freitas

20/03/2014 - 10h35
Eliana Calmon no Metropole2

A ministra aposentada do STJ, Eliana Calmon, numa palestra com repórteres no final da tarde de quarta-feira 19 de março, no auditório do Metrópole Palace Hotel, no centro de Teixeira de Freitas, falou sobre o assassinato do radialista e jornalista Jeolino Xavier Lopes, o “Gel Lopes”, 44 anos, que era diretor e editor do site Portal N3, abatido com 6 tiros na noite do último dia 27 de fevereiro, no interior do seu veículo quando desembarcava um companheiro de profissão em frente ao prédio de nº 348 da Rua da Saudade, no bairro Bela Vista, numa região central da cidade.

A ministra Eliana Calmon, que por 34 anos construiu destacada carreira jurídica como procuradora da república, juíza federal, ministra do Superior Tribunal de Justiça, ministra do Tribunal Superior Eleitoral, corregedora do Conselho Nacional de Justiça e se aposentou no último dia 18 de dezembro de 2013 e no dia seguinte, em 19 de dezembro, se filiou ao PSB e assume ser pré-candidata a Senadora da República pela Bahia, disse na sua conversa com os jornalistas que o assassinato do jornalista Jel Lopes representa uma afronta ao livre-arbítrio.Eliana Calmon no Metropole

“Quando se mata um jornalista se tem a maior das preocupações, porque além de matar um cidadão, se mata também um legitimo representante da liberdade de expressão”. E orientou os radialistas e jornalistas presentes para que se unam em prol do caso para que a morte de Gel Lopes não entre para o rol dos insolúveis. Nem que para isso, os profissionais de imprensa tenham que ir a Salvador pressionar a cúpula das forças de segurança para que se instale uma missão policial especial para apurar o crime.

Por Athylla Borborema


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