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Foco no Poder: “Opções para a crise”

14/02/2017 - 16h35
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O País em alerta

O que aconteceu no Estado do Espírito Santo, com a greve da polícia militar e as suas consequências, coloca o País em alerta, porque o mesmo poderá acontecer em outros estados que já estão ameaçando.

A elite brasileira está perdendo a noção de perigo como aconteceu na França em 1789 e na Russa em 1917.

   Existe uma insatisfação estrutural que corre o risco de se tornar uma ruptura do tecido social.

As revoluções Francesa e Russa foram resultado desta ruptura.

Governador em Alcobaça

O governador da Bahia Rui Costa acompanhado do senador Otto Alencar visitou Alcobaça para fazer entrega de novas viaturas para reforçar a segurança na região, e também celebrar convênios para promover o desenvolvimento da produção agrícola familiar através do Programa Bahia Produtiva.

A maioria dos prefeitos da região esteve presente.

   Ao que tudo indica o governador já está em campanha eleitoral ao lado do senador, que provavelmente indicará o vice, tendo como candidatos a senadores Jacques Wagner e João Leão.

Certamente irá enfrentar uma candidatura forte de ACM Neto.

Opções para a crise

Segundo Francisco Viana, colunista do jornal A Tarde, existe opções, mas é preciso ousar, entre as opções ele cita: Novas eleições; Um governo de coalizão nacional; Investimentos por parte do estado em infraestrutura sobretudo, o que não podemos é ficar de braços cruzados enquanto o desânimo e a desesperança minam o que um país pode ter de mais valioso, o ânimo para agir, a esperança de que a vida pode ser construtiva e o progresso econômico e cultural possível.

Outras alternativas

Em caráter de urgência, é preciso criar empregos. Sem emprego e sem renda, o cidadão é um indivíduo socialmente morto. Se não houver cooperação, não há produção e, sem essa, não há distribuição.

   O que pode fazer um prefeito onde esse ciclo virtuoso parou por força do desemprego? Ele sabe que não pode abandonar o cidadão.

Hoje, essa é necessariamente a primeira responsabilidade republicana. Os prefeitos foram eleitos não para gerirem uma massa falida, mas para liderar a saída da crise.

Podem ser conservadores ou progressistas, têm que olhar para crise e encontrar soluções. Gerir crises é apresentar saídas.

Moralidade e ética

Os brasileiros estão exigindo dos políticos respeito ao dinheiro público, o discurso da ética e da moralidade não pode ficar somente no palanque, o povo quer na prática.

O prefeito Timóteo Brito está agindo com rigor para ter o controle das contas públicas.

   Nos primeiros 40 dias de governo ele evitou fazer contratações, só agora autorizou contratar os concursados obedecendo a determinação da Promotoria.

Timóteo espera que dentro dos 100 dias irá colocar as finanças em ordem. O prefeito tem afirmado que no seu governo irá combater a corrupção.



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