Funcionários da Egertes tercerizada da PMTF paralisam atividades por falta de pagamento
Nossa equipe de reportagem foi procurada hoje (16/4) por funcionários da empresa EGERTES, empresa terceirizada da prefeitura de Teixeira de Freitas, que tem sede em Lauro de Freitas e detém a contratação de quase todo efetivo de funcionários da cidade, para reclamar a falta de pagamento.
Os funcionários decidiram paralisar suas atividades e ficaram em frente a sede da empresa em Teixeira de Freitas, na rua Dom Pedro II, no Centro da cidade.
De acordo com Márcio Santos, funcionário da empresa, agregado a Secretaria de Infraestrutura, cujo secretário é Henrique da Ceplac, desde que a EGERTES vem atuando em Teixeira de Freitas são constantes os salários atrasados.
“Mês passado ficamos 45 dias sem receber, este mês já se passaram 32 dias e nada. A empresa disse que não recebeu repasse da prefeitura, a prefeitura disse que vai regularizar; e até agora nada. Fui informado agora há pouco pela empresa que se o nosso salário não saísse até as 11 horas da manhã de hoje só semana que vem, pois com a greve da Polícia Militar eles não viriam para cá para não correrem o risco de serem esfaqueados ou agredidos por nós. Isso é revoltante, somos pais de famílias e trabalhadores e não bandidos”, completou.
A empresa EGERTES de Lauro de Freitas é a terceirizado com o maior número de funcionários prestadores de serviços da cidade. Informações dão conta que todos os outros setores também estão com pagamentos atrasados, porém, não estão se manifestando por medo de retaliação do “Bi-Secretário” Henrique da Ceplac.
Durante a entrevista, funcionários ainda nos relataram que ao acamparem na sombra de uma árvore, em frente à porta do site Sulbahianews, que fica ao lado da EGERTES, solicitaram que o proprietário João Pereira fizesse uma reportagem com eles, mas, o mesmo se recusou.
“Ficamos tristes por ver o comportamento do dono do site, o João Pereira, e não entendemos o porquê dele não querer nos ajudar a denunciar este descaso que estamos passando, mas, só depois soubemos que o site dele, que está em nome da esposa, consta nos registros de pagamentos da prefeitura, então agora está explicado a recusa”, emendou um funcionário.
Por Viviane Moreira / Repórter Coragem