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Geddel se destaca como melhor candidato ao Senado no debate da rádio Sociedade da Bahia

13/09/2014 - 18h32
Geddel Vieira Lima_Debate_Rádio Sociedade (4)

Saúde, Educação, Pacto Federativo e Corrupção foram alguns dos temas pré-estabelecidos para o debate com os candidatos que concorrem pela Bahia a uma vaga no Senado da República realizado na quinta-feira (11) pela rádio Sociedade, no programa Sociedade Alerta, com mediação da jornalista Jéssica Senra.

O candidato a senador da Bahia, Geddel Vieira Lima, foi sorteado para falar sobre o combate à corrupção. “Não é uma questão de fazer leis, mas de se fazer cumprir leis. O País avançou, mas é um processo longo, demorado. Estamos no começo do fim da impunidade, que marcou muito a política brasileira nos últimos tempos. O clima de corrupção contaminou a sociedade, como se todos os políticos fossem iguais. O Senado está avançando, tramita no Congresso um novo Código Penal, onde já se endureceu o tema, em que a empresa também poderá ser apenada quando cometer crimes contra o patrimônio e o meio ambiente. Enfim, é preciso que a sociedade cobre, que o judiciário seja mais célere para inocentar ou ser rigoroso com quem desonre a sociedade como no caso do ‘mensalão'”, pontuou Geddel.Geddel Vieira Lima_Debate_Rádio Sociedade

No segundo bloco do debate, onde foi possível aos candidatos fazer perguntas entre si, Geddel perguntou a Otto Alencar por que fazer uma proposta eleitoreira ao dizer que vai acabar com o fator previdenciário, uma vez que a própria candidata à presidência pela coligação do adversário disse que é contra e que seria uma atitude temerária e cuja medida já teve o veto do então presidente Lula, em 2010. “Quem está certo, Lula que vetou e Dilma que já disse que não derruba o fator previdenciário ou o senhor, que me parece propor algo eleitoreiro, que não permitirão que avance?”, indagou, desconcertando o adversário.

Para a candidata Eliana Calmon Geddel perguntou sobre a PEC 51, do senador Lindberg Farias, que trata da desmilitarização da Polícia Militar. Eliana disse ser totalmente a favor. “Chama para um debate importante sobre a segurança pública a partir da União”, respondeu a candidata. No seu direito de réplica, Geddel disse convergir com a posição de Eliana com relação à territorialidade da questão, exemplificando que uma medida similar deu muito certo nos Estados unidos, reduzindo brutalmente a criminalidade. Mas, discordou em outro ponto. “Não tenho segurança com relação à desmilitarização da polícia, acho que é preciso estudar um pouco mais a matéria, mas precisamos debater a questão da segurança pública no Senado da República com firmeza e rigor”. Na tréplica, Eliana Calmon concordou com Geddel.

O debate seguiu com perguntas de jornalistas convidados de cinco veículos da capital baiana. Geddel respondeu à pergunta do repórter da TV Record, Valter Lima, sobre esporte, ressaltando a importância do poder fiscalizador, em relação às empresas públicas, para acompanhar as políticas de patrocínio.

No quarto e penúltimo bloco do debate os candidatos voltaram a fazer perguntas entre si e Geddel respondeu ao candidato Hamilton Assis sobre sua posição no futuro, lembrando que nunca mudou de partido e que na sua trajetória política sempre agiu a favor dos interesses da Bahia em todos os cargos que ocupou, recebendo até elogios de instituições como o Tribunal de Contas da União. No seu direito de resposta, uma vez que foi ofendido por Assis, Geddel completou dizendo que sempre participou e apoiou governos por crença e deles se afastou também em função de suas crenças, entregando cargos e posições justamente por sua história de luta e coragem.

Neste bloco, a pergunta de Geddel foi dirigida ao candidato Marcelo Evangelista e tratou de uma proposta que tramita no Congresso Nacional para aumentar a verba da saúde por meio do projeto Saúde Mais Dez. O próprio Geddel, na sua réplica, esclareceu que essa questão do financiamento da saúde podia ter sido resolvido com o incremento dos 10%, mas não houve votação favorável no Congresso.

No quinto e último bloco cada candidato fez suas considerações finais e Geddel reforçou o quanto deseja ser senador para representar a voz dos baianos no Senado Federal, relembrou sua experiência como líder de partido, autor de projetos relevantes para a Bahia e para o Brasil e frisou que chegará pronto em Brasília para erguer a voz dos baianos no Congresso Nacional. “Não me falta coragem para defender os interesses dessa terra que amo, onde nasci e também meus pais, avós e filhos. Terei coragem, capacidade e experiência por já conhecer o Congresso e poderei lutar pelas grandes causas que interessam nosso Estado. Essa tem sido a minha busca permanente, sempre tirei projetos do papel e tenho condições de chegar em Brasília e fazer muito mais”, finalizou.

Para ouvir o debate na íntegra acesse o site de campanha do candidato:


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