Guanambi deposita sua esperança em Geddel e Paulo Souto
Foi movimentado o último dia da feira de agropecuária do município de Guanambi, no sudoeste baiano, neste domingo de manhã (08). Os pré-candidatos Geddel Vieira Lima (PMBD), ao Senado, Paulo Souto (DEM), ao Governo do Estado, e Joaci Góes (PSDB), a Vice, visitaram a XXVII Expo Guanambi ao lado do ex-prefeito da cidade, Nilo Coelho, no Parque de Exposições Gercino Coelho. Eles foram acompanhados pelos deputados estaduais Pedro Carvalho (PMDB) e Paulo Azi (DEM), pelos deputados federais Fabio Souto (DEM) e Arthur Maia (Solidariedade), além do presidente estadual do DEM, José Carlos Aleluia, do PV, Alan Lacerda, entre outras lideranças políticas, como os ex-prefeitos de Riacho de Santana, Daniel Castro, e de Matina, Dr. Zezito, seguidos por dezenas de militantes e pela população local.
Na feira, os oposicionistas visitaram os estandes dos produtos da terra, caminharam pela área dos animais, apreciaram a exposição de maquinário, concederam entrevistas e posaram para muitas fotos, desfrutando também das barracas típicas. Convidado por um expositor, Geddel até se passou por churrasqueiro.
Após o evento, a comitiva seguiu para um encontro na casa de Nilo Coelho, onde foi servido um almoço para os convidados e as delegações de quase 50 municípios da região. Muita gente se reuniu para ouvir o que a chapa tinha a dizer sobre o futuro da Bahia.
José Carlos Aleluia criticou o PT por jogar fora a riqueza do vento da região, o que ficou claro para todos que sobrevoaram a cidade e viram os cataventos parados, sem produzir energia eólica. “Pagamos do nosso bolso essa incompetência do governo, não tem nenhum catavento funcionando, e foram investidos R$ 320 milhões tocando fogo nas usinas que estão poluindo o meio ambiente importando petróleo da Arábia”, observou o democrata.
Nilo Coelho concordou que não é possível olhar a Bahia desgovernada e cruzar os braços. “Temos que nos engajar por uma Bahia melhor. Queremos dignidade e oportunidade de trabalho, não queremos esmola, queremos obras importantes. Por isso, agradeço a Geddel pela adutora do Algodão que ele ajudou a construir alocando recursos quando ministro da Integração Nacional”, lembrou Coelho.
Geddel contou que conversou muito com Nilo Coelho no passado sobre a crise da falta de água na região e que o primeiro passo foi viabilizar uma adutora emergencial e que lutou pela Bahia ao viabilizar recursos para trazer a obra para a região. “Essa foi uma obra que me orgulhou muito, fizemos licitações, compramos os tubos e usamos recursos da defesa civil para dar o ponta pé inicial. Existia uma angústia muito grande do povo com a falta de água. Investimos no perímetro irrigado, poço artesiano e conseguimos a licença ambiental porque a população precisava ver a água do Velho Chico jorrar. Mas depois o governo do PT não teve compromisso com essa gente”, desabafou o peemedebista, que deposita toda sua esperança na eleição de Paulo Souto governador.
O presidente do PMDB da Bahia também reclamou da falta de segurança pública no Estado e questionou como o PT pode melhorar a situação se não conseguiu melhorar os índices nem na cidade que é governada pelo irmão do vice-governador e pré-candidato ao Senado, Otto Alencar, Simões Filho, considerada hoje uma das mais violentas do país.
A coragem física e moral de Geddel em lutar pelos interesses da Bahia foi ressaltada por Joaci Góes. “Geddel é uma inteligência da Bahia, possui uma das mentes mais brilhantes da política baiana e tem lealdade por sua terra e um grande conhecimento da Bahia. É uma honra participar desta chapa, futuro senador”, revelou o tucano, que também elogiou a experiência e a trajetória política de Paulo Souto.
O postulante ao governo do Estado também destacou a importância de encontrar um novo caminho para a Bahia numa aliança com o DEM, PMDB, PSDB, PV, Solidariedade e outros partidos que se uniram à oposição pensando no futuro da Bahia. “O PT é um produto que já perdeu a validade, o povo precisa ter esperança em quem confia. Precisamos trabalhar muito para reconquistar os índices de 2006 e recolocar a Bahia numa posição honrada, respeitada e com uma economia fortalecida com uma política diferente para o semiárido baiano, porque o PT deu as costas para o nosso sertão”, avaliou Souto, que agradeceu ainda o acolhimento da população da região sudoeste, como sempre tem acontecido nas andanças da chapa da oposição pelo interior do Estado.