Joanilton do Frisa defende a racionalização das indicações para tornar mais útil o papel dos vereadores
O vereador Joanilton do Frisa solicitou, durante seu discurso na sessão ordinária da Câmara de Vereadores, na noite de quinta-feira, 14 de fevereiro, que haja uma racionalização das indicações a fim de tornar mais útil o papel dos vereadores, e, assim, que elas saiam do papel.
O discurso do edil foi entendido como crítica ao grande número de indicações que são apresentadas pelos vereadores, as quais, em sua maioria, não são atendidas – problema causado pelo próprio exagero de indicações.
Apenas nesta primeira sessão foram apresentadas pelos 19 edis 29 indicações, mais seis pedidos de providência – que têm o mesmo efeito de uma indicação, mudando apenas a nomenclatura.
Durante a sessão, o vereador questionou: “imagine quantas indicações teremos ao final dos quatro anos de mandato? Quantas delas serão atendidas? É necessário que nós, vereadores que fazemos parte desta legislatura, entremos em consenso, ao invés de apresentar 29 indicações que irão fazer parte das estatísticas de indicações não atendidas, vamos nos reunir, entrar em consenso e apresentar uma indicação por sessão”.
“Se a cada sessão fizermos uma indicação e o prefeito atender, nos teremos muito mais trabalho prestado do que fazer um monte de indicação por semana e não ter nenhuma atendida durante os quatros anos”, concluiu Joanilton.
Ele ainda chamou a atenção para que os atuais vereadores façam uma busca no número de indicações que existe nos arquivos da Câmara, para ver quantas foram apresentadas e quantas foram atendidas. “Precisamos reavaliar essa questão”, enfatizou.
Por Jotta Mendes/ Repórter Coragem