José Dirceu, Josias Gomes e João Bosco se uniram contra o Brasil, Bahia e Teixeira de Freitas
Olá amigo, que prazer poder estar falando com você mais uma vez. Espero que sua semana seja muito abençoada, assim como pedi a Deus que a minha também seja repleta das bênçãos de Deus.
Quando ganhou as eleições de 2012, sendo eleito por uma maioria esmagadora de votos, cerca de 57% dos votos válidos, pouco mais de 37 mil votos; o prefeito eleito, João Bosco Bittencourt, não conseguia se conter com as possibilidades que o poder vislumbrava para ele.
Antes de assumir o poder, João Bosco viajou “mais do que mala de mascate”. Numa dessas viagens, ele foi a Camaçari onde participou de um encontro promovido por: Josias Gomes, com o ex-ministro e na época condenado como chefe de quadrilha do mensalão, José Dirceu. A reunião aconteceu em 19 de novembro de 2012, sendo finalizado com um almoço o qual ficou conhecido como:” a farra do bode”.
Ao retornar desse evento com o chefe de quadrilha do mensalão, José Dirceu, o atual prefeito João Bosco voltou se sentindo ainda mais poderoso do que ele realmente era. Achando que poderia tudo e que nada lhe atingiria.
Desde que retornou João Bosco trabalhou para colocar em prática o que foi orquestrado com a anuência de José Dirceu e sobre a orientação de Josias Gomes. Dois elementos “mais sujos do que pau de galinheiro” e que não mede consequências para perpetrar seus atos ilícitos.
José Dirceu e Josias Gomes arquitetaram juntos o escândalo do mensalão. Dirceu acabou condenado, sendo preso, já Josias Gomes se mostrou mais águia que Dirceu e conseguiu se livrar tanto da cassação na Câmara dos Deputados, quanto da condenação no STF.
Tão logo o esquema estourou Josias Gomes que teria sacado dinheiro do mensalão na boca do caixa renunciou. Com isso ele perdeu o foro privilegiado, mas fez com que o processo voltasse para primeira instancia e acabou não respondendo pelo crime que cometeu.
A primeira ideia a ser posta em prática por João Bosco; atrair para dentro de sua administração toda imprensa como forma de calar todo mundo e não ter quem denunciasse seus atos ilícitos. Quem caso o fizesse estava sob pena: perderia além do contrato algo de mais valioso, ou seja, a própria vida.
Para Dirceu tirar quem atrapalhava seus planos do caminho não era novidade, a exemplo de Celso Daniel, prefeito de Santo André.
O segundo ato de João; assim que assumiu decretou estado de emergência, com isso, o caminho ficava aberto para comprar sem o devido processo licitatório.
Foi nesse período, por exemplo, que João celebrou o contrato com a Kteck. Empresa que forneceu o software para o município que supostamente pertence a José Dirceu.
O contrato com a Kteck foi à primeira denúncia feita por Gel Lopes, no Portal N3, resultado: Gel Lopes foi executado de forma covarde e cruel em 27 de fevereiro, de 2014.
Foi neste decreto de emergência que João gastou quase um milhão de reais com a realização do Teixeira Folia. Festa que usou a Getúlio Vargas para realizar e que ensejou o primeiro bloqueio dos seus bens. Este foi feito a pedido do Ministério Público sendo representado pelo promotor público, Anselmo Lima.
O primeiro ano da administração João Bosco Bittencourt foi algo catastrófico. Isso motivou o TCM a rejeitar suas contas e pedir a devolução de quase 900 mil reais, além de determinar que o mesmo fosse denunciado ao MP por cometer crime de improbidade administrativa.
O gestor cometeu tantas irregularidades em 2013 que se nossas leis fossem realmente aplicadas ele teria terminado aquele ano preso. Algumas delas: contratou parentes, burlou a lei de licitações, realizou licitações suspeitas e outras aberrações que o mesmo cometeu.
O atual prefeito se espelhava na impunidade do mensalão para cometer irregularidades. Ele jamais imaginava que José Dirceu fosse preso; fato que só aconteceu no final de 2013.
A prisão de José Dirceu levou João Bosco a pisar o pé no freio. Ele percebeu que o Brasil não é mais “o país da impunidade”. Aqui às leis são burladas, mas uma hora elas funcionam.
Com a prisão de José Dirceu em 2013, João tentou desfazer inúmeros acordos que ele teria feito antes. Mas ele já estava preso às suas próprias armadilhas.
João Bosco, José Dirceu e Josias Gomes montaram em Teixeira de Freitas o mesmo esquema que José Dirceu montou quando Lula assumiu o poder em 2013. Um esquema criminoso. Que ia desde a cooptação dos órgãos de imprensa, à distribuição de suposto mensalão, ou vantagens para os edis.
Quando tentaram se libertar já era tarde, as amarras tinham sido bem feitas. Já viu falar em dificuldades para desmanchar nó cego? Foi essa a dificuldade que João Bosco enfrentou.
Hoje novamente com os bens bloqueados. Agora em razão justamente da compra do software. O qual foi adquirido no início do governo durante o decreto de emergência.
Não resta dúvidas de que o destino de Teixeira de Freitas foi traçado na famigerada “Farra do Bode”, em Camaçari. Que participou além de João Bosco, José Dirceu e Josias Gomes, os seguintes nomes: Zezéu Ribeir, Valmir Assunção, Luiza Maia, Rosemberg Pinto e Fátima Nunes. Além do presidente do PT, na época, Jonas Paulo e o diretor superintendente do Sebrae Bahia, Edival Passos.
José Dirceu, João Bosco e Josias Gomes não fizeram uma união pelo bem de Teixeira. Eles se uniram para montar um projeto de poder em Teixeira. E para que isso acontecesse eles não mediram as consequências.
A segunda prisão de José Dirceu, que pode ficar mais de 30 anos na cadeia, deixou João Bosco de orelha vermelha, já que agora seu patrono de maus intentos está atrás das grades.
Ano que vem é hora do povo avaliar essa maldita aliança. Hora de se libertar deste criminoso esquema que foi montado em Teixeira de Freitas.
Boa semana e até a próxima.
Jotta Mendes é radialista e repórter